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29. Depois que a névoa cai sobre a terra…
…lá fora nada mais resta do que o vento
e a urze
Zumbem planetas inconcebíveis
onde o dentro daquilo que foi um dia
não existe mais e se esvaiu
em noite escura
A minha cabeça estala de dor insana
Sublima-se em mim o sonho…
…o eterno e o vazio
Os ossos da minha cabeça já nada são
depois disso
Uniram-se numa junção difícil de dizer
aos pés já cansados de tantos passos em vão
São agora um osso único sem préstimo algum
____________________
Alvaro Giesta
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sexta-feira, maio 13, 2011 - 13:30
Ministério da Poesia :
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