CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Rodapés de Basiléia

Permita-se a experimentar o olor que adormece narinas vivas,
Tão opiáceo no interstício da perda,
Zero no desejo salgado de consumir música.
Cobra o que não se tem,
Não assopra

Olhei-vos quando vós dormistes e sangrastes na madrugada,
Esparramei meu calor quando vos apanhei nas correntes de frios
Longe de agasalhos e puramente vizinhos.

Senhor das madrugadas enferrujadas,
Espelho que não responde rosto nem semblantes.
Será que amamos nossas fugas para trair o que somos?

Foi-se o tempo que tudo mastigava algum mistério,
Tornamo-nos inermes, pacatos
Sem prato
Nem garfo

Tumultuaria o brando e derrubaria todas as aves que equilibram
Tristes céus como em oceanos de cabeça para baixo
Nas anêmonas dos vales esquecidos
Nos montes forjados
No universo inacabado.
Tumultuaria tudo, até tua beleza prenhe de tua eficácia!
Tudo se diz nada, quando não há o que temer.

Derrubaria à pedradas o branco não fosse a treva,
Ajoelharia em falésias glúteas,
Não fosse o distorcido rosto tímido,
Escravo da preguiça e medroso do risco.

Reinaria todos os palácios dos céus,
O poder mais que humano,
Não fosse o gosto de carne
A migalha
Comida em esquinas.

Submited by

terça-feira, maio 22, 2012 - 20:22

Poesia :

No votes yet

Alcantra

imagem de Alcantra
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 9 anos 19 semanas
Membro desde: 04/14/2009
Conteúdos:
Pontos: 1563

Comentários

imagem de KeilaPatricia

Ficou muito bom... Abraço,

Ficou muito bom...

Abraço, ...)...(@

:)

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Alcantra

Tópico Títuloícone de ordenação Respostas Views Last Post Língua
Poesia/Gótico O golpe e a ferida 3 666 03/17/2010 - 20:30 Português
Críticas/Filmes O LIBERTINO 0 1.355 11/19/2010 - 02:40 Português
Ministério da Poesia/Geral O lixo da boca 0 935 11/19/2010 - 19:08 Português
Ministério da Poesia/Geral O manto e o inverno 0 1.111 11/19/2010 - 19:08 Português
Poesia/Amor O manto e o inverno 0 1.002 06/19/2011 - 21:59 Português
Poesia/Geral O murmúrio dos ventos 0 1.047 08/21/2011 - 17:59 Português
Poesia/Geral O nome da tarde era poesia 0 706 02/29/2012 - 22:29 Português
Poesia/Desilusão O que é... O que já não é 3 759 07/14/2011 - 01:10 Português
Ministério da Poesia/Geral O que é... O que já não é (foram-se as emoções) 0 1.910 11/19/2010 - 19:08 Português
Poesia/Geral O rosto do Vidro 4 534 01/05/2010 - 20:21 Português
Ministério da Poesia/Geral O sonho é a visão do cego 0 826 11/19/2010 - 19:08 Português
Poesia/Geral O sonho é a visão do cego 0 610 02/08/2011 - 14:53 Português
Ministério da Poesia/Geral O veneno da flor 0 613 11/19/2010 - 19:08 Português
Poesia/Tristeza O veneno da flor 0 1.223 04/11/2011 - 16:25 Português
Ministério da Poesia/Geral Ode ao ego 0 1.166 11/19/2010 - 19:08 Português
Poesia/Geral Ode ao ego 2 920 01/05/2011 - 23:39 Português
Poesia/Geral Ois nos beijos 1 1.906 11/23/2012 - 11:08 Português
Ministério da Poesia/Geral Olhos 0 947 11/19/2010 - 19:08 Português
Poesia/Intervenção Olhos apagados 4 774 11/15/2009 - 13:32 Português
Ministério da Poesia/Geral Olhos apagados 0 1.137 11/19/2010 - 19:08 Português
Poesia/Geral Olhos Frenéticos 0 1.005 08/26/2011 - 00:48 Português
Poesia/Intervenção Ópium fumando Maio 4 600 08/05/2009 - 21:05 Português
Poesia/Geral Os campos de Julho 0 634 03/09/2012 - 15:10 Português
Poesia/Geral Os filhos do Beco 0 716 12/27/2011 - 14:48 Português
Poesia/Intervenção Os moinhos do norte 4 413 11/17/2009 - 20:03 Português