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Roupagens
Infame a luta que dói
Nos muros empedernidos
Há um olhar que se trai
E uma vida que se esvai
Investidas rentes aos magotes
Em riste, traem o luto vestido
Despem-se da fome dos corpos
E balizam-se em bandos amorfos
E nas ruas vasculham à socapa
Roupagens de mulata
Rasgam cios nos abrigos
Fogem os mendigos
Chusmas escondem-se espavoridos
Embrulham-se nas cores traídas
Que habitam o alçapão
Em noites onde não há verão
(Poema de 2007)
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sexta-feira, junho 13, 2008 - 01:01
Poesia :
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Comentários
Re: Roupagens
Sensacional, gostei de ler!
:-)
Re: Roupagens
Deste belo poema saliento esta quadra magnifica!
"E nas ruas vasculham à socapa
Roupagens de mulata
Rasgam cios nos abrigos
Fogem os mendigos".
Neste quadra destaca-se a reflexão sobre o quão terrível é as misérias que nos rodeiam e que escapam ao nosso olhar por cobardia e medo.
Belo poema, Dolores. Mais um que eu destaco.
Beijos
Vóny Ferreira
Re: Roupagens
Real e doloroso, versos que dao que pensar