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A CRISE DE PORTUGAL - A CRISE DE TODOS NÓS!

A CRISE DE PORTUGAL - A CRISE DE TODOS NÓS!

EXISTE SOLUÇÃO?

Não nos iludamos com planos mirabolantes deste ou daquele político que irá surgir ou com alguma fórmula mágica de tecnocrátas famosos. Trinta e cinco anos de aprendizado não foram suficientes para se saber que retóricas demagógicas a nada levam ? Que ingenuidade a nossa!... Para a formulação de qualquer tese os economistas partem sempre de suposições que pressupõem uma condição ideal, ainda por existir, sem a qual sua tese-proposta se torna impossível. Raramente uma determinada conjuntura econômica apresenta condições ideais para o estabelecimento de pressupostos que impliquem na mudança de cultura de uma determinada sociedade, sobretudo numa economia desgastada por uma longa crise. Não bastasse isso, muitas outras variáveis incontroláveis internas (da conjuntura em questão) escapam aos modelos matemáticos aplicados, como: controlo da produção, flutuação da taxa de juros, inflação, psicologia de massas, corrupção, majoração de gastos públicos, política monetária e nepotismo político, entre outras, além das variáveis externas, referentes à economia “do resto do mundo”, directa ou indirectamente interdependentes em muito dificultam um equacionamento correcto de todas estas variáveis – que nem sempre são levadas em conta. A economia de um determinado país não pode ser vista isoladamente em seu próprio aspecto, mas como parte de vários outros com os quais se relaciona e dos quais depende. Assim, soluções no curto-prazo através do aumento ou diminuição de um determinado factor económico, nada mais são que radicalismos simplistas cujos resultados desastrosos levaram grandes economias no passado recente ao completo caos. Quanto aos políticos e partidos, que procuram vingar seus interesses particulares, alheios aos reais interesses da sociedade como um todo, refletem em última instância os valores perpetrados da sociedade à qual pertencem. Portanto, a superação da crise em Portugal independe do surgimento de novas políticas partidárias ou de soluções puramente económico-tecnocráticas, mas sim de uma mudança de comportamento dos cidadãos, como resultado de uma nova cultura, de cuja educação depende - não só da académica, específica das diferentes actividades profissionais -, mas principalmente daquela que inclua disciplinas pertinentes às Ciências Humanas do Comportamento; e à aquisição de uma tecnologia de ponta competitiva capaz de enfrentar os diferentes mercados ( externos). A crise das instituições, dos políticos, dos partidos e da administração da coisa pública é a crise dos cidadãos, portanto de todos nós.
A mudança do comportamento individualista terá de dar lugar a uma visão mais ampla, onde o bem-estar da sociedade como um todo deverá ser privilegiado, porém sem a intervenção directa do governo, mas sim como resultado de uma educação orientada para o crescimento econômico globalizado, no contexto da economia de mercado das modernas sociedades democráticas.

Fernando Figueirinhas

(Brasil: 25/04/2011)
 

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sábado, janeiro 12, 2013 - 19:15

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