CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Operação (im)possível: dissecação da alma
Hoje peço emprestado algum do saber de um cirurgião…
Preciso dissecar a alma e não sei como fazê-lo. Se me inclinasse para o coração, talvez fosse mais fácil. É um órgão vital mas, a meu ver, aloja sentimentos mais compreensíveis. Agora a alma!?
Primeiro havia que a corporizar; depois depositá-la em algo inexpugnável para não voar (é essa a sua natural condição de ser imaterial – estar e não estar, vagabunda, pérfida, poderosa…); a seguir, com pinças inventadas, tal como se executasse um número de mimo, separar os sentires: os que decididamente são inexplicáveis, remetê-los para o sofá de um sábio analista; os que a mente consegue minimamente explicar ou fazer emergir pistas para que o eu, por inteiro, lhes dê alguma consistência, ficariam expostos numa vitrina transparente, forrada a seda vermelha. Rejeito o veludo, não fosse a textura deteriorar o que não vejo, mas sinto.
Em pura contemplação para compreender os movimentos agitados e a direção que tomam, se é que há alguma regra pré-definida, repararia as partículas virulentas (ah, antes teria que ter outras para fazer transplantes) e reconstruiria, pelo menos uma parte, de forma a que os sentires positivos ficassem em maioria!
Pronto, terminei a operação: voltei a colocar a alma no meu ser, transportada nas palavras que acabo de escrever…
Odete Ferreira 01-12-11
Submited by
Prosas :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2490 leituras
Add comment
other contents of Odete Ferreira
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | Madrugadas de água | 4 | 902 | 04/02/2011 - 02:58 | Português | |
Poesia/Acrósticos | Primavera 1 | 4 | 1.280 | 04/02/2011 - 01:17 | Português | |
Poesia/Acrósticos | Primavera 2 | 2 | 1.185 | 03/29/2011 - 15:32 | Português | |
Poesia/Fantasia | Eternidade | 6 | 920 | 03/25/2011 - 02:36 | Português | |
Poesia/Intervenção | É esta a minha terra | 2 | 842 | 03/25/2011 - 02:25 | Português | |
Poesia/Geral | Viajante do mundo | 2 | 842 | 03/24/2011 - 01:54 | Português | |
Poesia/Intervenção | Chuva | 2 | 1.157 | 03/20/2011 - 04:40 | Português | |
Prosas/Outros | Às vezes sou bruxinha… | 0 | 971 | 03/19/2011 - 23:44 | Português | |
Prosas/Outros | Dias de chuva são assim... | 0 | 1.339 | 03/19/2011 - 23:33 | Português | |
Poesia/Meditação | Solitária em companhia | 4 | 1.008 | 03/13/2011 - 03:10 | Português | |
Poesia/Meditação | Construções mentais | 8 | 859 | 03/12/2011 - 16:26 | Português | |
Poesia/Fantasia | Poema mascarado | 2 | 998 | 03/11/2011 - 02:26 | Português | |
Prosas/Saudade | Um escrito em forma de homenagem | 0 | 1.346 | 03/08/2011 - 01:50 | Português | |
Prosas/Outros | Estou presente, estou viva! Aqui ou por aí…Mas nunca na secção dos “Perdidos e Achados”. | 0 | 1.493 | 03/08/2011 - 01:37 | Português | |
Prosas/Lembranças | Há um ano foi assim (17-02-10) ... | 0 | 1.629 | 03/08/2011 - 01:20 | Português | |
Poesia/Intervenção | Crise(s) | 0 | 1.862 | 03/08/2011 - 01:07 | Português | |
Poesia/Meditação | Acas(s) | 1 | 2.086 | 03/08/2011 - 00:57 | Português | |
Poesia/Fantasia | Flash | 0 | 1.361 | 03/08/2011 - 00:49 | Português | |
Poesia/Desilusão | De ti para mim | 0 | 904 | 03/08/2011 - 00:44 | Português | |
Prosas/Lembranças | Há um ano foi assim... | 0 | 875 | 03/01/2011 - 15:25 | Português | |
Poesia/Intervenção | Tarde em mim | 6 | 1.043 | 03/01/2011 - 15:13 | Português | |
Poesia/Fantasia | Paz de espírito | 2 | 1.112 | 02/24/2011 - 15:35 | Português | |
Poesia/Tristeza | Tu | 2 | 746 | 02/24/2011 - 03:35 | Português | |
Poesia/Geral | Viagem | 0 | 882 | 02/21/2011 - 10:06 | Português | |
Poesia/Fantasia | Il était une fois | 0 | 519 | 02/21/2011 - 09:56 | Português |
Comentários
Ai, se tudo fosse assim tão
Ai, se tudo fosse assim tão simples...mas também, a vida não teria tanto tempero, seria demasiado previsível.
P/Nostalgia (Operação...)
Por isso é que dei este título a este mero exercício de escrita!
Há momentos em que queríamos a alma mais serena!
Por isso se escreve, na maior parte das vezes!
Bjo :)