Gente, pessoa, ser humano...
Gente, pessoa, ser humano...
Há pessoas que possuem, naturalmente, uma resposta assertiva para questões/desabafos de outrem. Respostas, observações profundas que têm o condão de nos surpreender pela incomensurável “sabedoria” que nelas está inerente.
Não são pessoas fruto de acasos; são-no porque se elevaram no sentido em que procuraram patamares de interioridade quase espirituais, alimentando-se a si próprias, buscando o seu apaziguamento.
São especiais, a meu ver.
Como prioridade buscam uma perfeição interior e as suas leituras não são certamente as que relatam biografias de trazer por casa, como aquelas que se vendem bem, de pseudo estrelas ou pseudo figuras públicas, às quais a comunicação social alimenta o ego..
No início foram e sê-lo-ão sempre, pessoas inquietas mas que interiorizaram que tudo tem solução.
Costumo dizer, em situação mais de índole profissional, que só não há solução para a morte. Mas este é um patamar que eu ligo a um género de procedimentos de atuação. Apesar de lutar para a solução, é algo que será visto no exterior de mim. No meu interior, o campo dito pessoal, ainda não tenho enraizada esta convicção.
Talvez tenha chegado a hora de me dedicar a leituras de aperfeiçoamento. A hora de aprender a ser extremamente seletiva no tempo, a ser eclética na doação imaterial, a partilhar a minha alma com quem me entenda, me respeite e, sobretudo, “me goste”.
E isto, creiam, em nada mingua o esqueleto da essência do meu ser. Nada tem a ver com o significado de egoísmo ou desprendimento pelo ser humano.
É algo para o qual, neste momento, não encontro a palavra perfeita!
Mas também não o sou, por isso não quero ter a veleidade de a descobrir!
Odete Ferreira 08-12-11
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