Leucemia
Do poder genético de uma célula do sangue
Rebentam descontroladamente milhões
Juntam-se estes poder errante
E se acumulam grandes sanguíneos pulgões
A multiplicação errada do bem (células sanguíneas)
Provoca poderes separados
O corpo saudável que antes se tem
Degrada-se em males alternados
Diminuindo aqueles que são capazes
De transportar o poderoso e indispensável oxigénio
Negam-se as funções bases
Dando vontade de dormir e pouco génio
O cérebro começa a pregar partidas
Dando dores de cabeça, tonturas
Brotam do nada quedas
Salvadoras e não seguras
Os músculos, descoordenados
Mostram a sua fraqueza de movimento
Defendem-se se atacados
De forma forte de mais que o pensamento
Diminui então a vontade de comer
Não havendo vontade á magreza
Distúrbios mentais de certeza
Que não ficará por aqui
Não havendo como o sangue coagular
Começam os desvios para fora
Dos orifícios começam a jorrar
Sangue sem caminhos, sem hora
Podem jorrar pela boca, gengiva, nariz
Não há mal sem seguimento
Do coxis sai também este elemento
Vital para o nosso ser
Agora em ultima estância
Vejamos faltar a defesa
O corpo degrada-se em escada
Sendo invadido a toda a frequência
O corpo perturbado
Tenta defender o tudo
Jorreia suor descontrolado
Aumentando a temperatura mudo
Na boca aparecem aftas
Que mostram tentativas de defesa
A barriga enche desesperada
Tentando dar volume a fraca influência
As células do mal podem entrar nos órgãos e ossos
Originando mal estar doloroso
Articulações, um exemplo, a se aleijar
Não fazem o movimento prazeroso
(um pequeno retrato de uma grande doença, os sintomas completos de uma parceira do cancro que muitos problemas dá a sociedade)
Submited by
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 1779 reads
Add comment
other contents of flavinhop
Tema | Título |
Respuestas![]() |
Lecturas | Último envío | Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
![]() |
Videos/Poesía | Portugal e Os BÉBÉS SOCIAIS | 0 | 2.347 | 06/23/2012 - 09:00 | Portuguese |
Poesia/General | Mal De Alzheimer, Poema sintomatológico | 0 | 2.272 | 06/23/2012 - 09:03 | Portuguese | |
![]() |
Videos/Poesía | Somos o que somos, e se pudessemos não ser?? | 0 | 2.335 | 07/17/2012 - 14:29 | Portuguese |
Poesia/General | Será que a poesia tem alma? | 1 | 486 | 09/08/2010 - 02:53 | Portuguese | |
Poesia/Soneto | A escola e a delinquência | 1 | 868 | 09/08/2010 - 02:54 | Portuguese | |
Poesia/Aforismo | quem sou eu | 1 | 660 | 09/08/2010 - 02:55 | Portuguese | |
Poesia/General | Ode á trovoada | 1 | 843 | 03/25/2011 - 22:26 | Portuguese | |
Poesia/Alegria | Lutar pela vida | 1 | 627 | 03/25/2011 - 22:29 | Portuguese | |
Poesia/General | o ser humano e a pomba | 1 | 522 | 03/27/2011 - 13:59 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | Portugal dos pequeninos | 1 | 808 | 03/27/2011 - 18:09 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Deixo voar, poema | 1 | 911 | 03/27/2011 - 17:42 | Portuguese | |
Poesia/General | O ser humano 3 | 1 | 615 | 03/27/2011 - 17:38 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | A um orçamento de estado que de nada serviu | 1 | 622 | 03/27/2011 - 17:26 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | Fomos Conquistados pelos chineses | 1 | 1.483 | 12/31/2011 - 17:19 | Portuguese | |
Poesia/General | Porque hoje é mais um sábado | 1 | 1.355 | 06/23/2012 - 19:32 | Portuguese | |
Poesia/General | Leucemia | 3 | 1.779 | 07/07/2011 - 14:15 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Penso eu cá para os meus botões: Valerá tudo a pena? | 3 | 1.632 | 07/24/2011 - 07:46 | Portuguese | |
Poesia/General | Bons Velhos Tempos | 3 | 2.731 | 12/21/2011 - 15:04 | Portuguese |
Comentarios
Um excelente retrato... Um
Um excelente retrato...
Um poema muito bem construido para falar de uma doença tão triste.
Beijo
é verdade
a tristeza está na doença, o poder da leucemia na sociedade actual é elevadissimo. Porém também é o desconhecimento dos inicios da sua força. Eu parto dai e lancei os sintomas e as indicações da doença de forma mais frágil para que ambos entendam. Neste poema o gosto interior é apenas gosto pela palavra porque não se pode gostar de uma doença forte como esta.
Obrigado e espero e ver cá mais vezes, sei que se vê os meus poemas mas gostaria de ser comentado, por muito forte que a minha palavra seja quero sentir as vossas.
Sem dúvida nenhuma que vou
Sem dúvida nenhuma que vou aparecer mais vezes para ler os teus poemas e comentá-los. :-)
Beijo