O esquecimento mata a liberdade

Gosto da chuva que cai pingo a pingo no telhado como a tinta que cai da caneta para o papel a povoar os livros e os jornais de histórias, o céu cinzento parece um gato tatuado de noticias, o alvo das balas escrevendo sorrisos pobres, as prostitutas, os feirantes, as mulheres de mão na anca a envenenar de cores as vidas e as desilusões. A chuva fria como as rodas laminadas do comboio, o destino frio, o sentido das saudades, a memória um modo de reavivar o esquecimento e o esquecimento mata a liberdade.

 

Lobo 011

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Jueves, Julio 28, 2011 - 16:32

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