Poema 17 (Tasso da Silveira)
Esquece o tempo. O tempo não existe.
Acende a chama às límpidas lanternas.
Nossas almas, a ansiar no mundo triste,
são de uma mesma idade: são eternas.
Se no meu rosto lês mortais cansaços,
é natural. A luta foi renhida:
caminhei tantos passos, tantos passos
para que te encontrasse em minha vida...
Não medites o tempo. Se muito antes
de ti cheguei, para a áspera, inclemente
sina de navegar por este mar,
foi para que tivesse olhos orantes,
e me purificasse longamente
na infinita aflição de te esperar...
Tasso da Silveira.
Submited by
Lunes, Agosto 8, 2011 - 02:13
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 759 reads
Add comment