O Homem é um animal
Se conhecêssemos a nossa natureza humana
Saberíamos o qual incapazes somos.
Míseros humanos que carregam a soberba na frente do nariz.
Quanto mais estudamos descobrimos a nossa ignorância
Mas, não damos valor a isso,
Ou pelo menos, não aprendemos com isso.
Você pensa que tem o controle e, descobre, de forma trágica,
Que não é possível ter o controle de coisas que você não conhece.
Deveríamos ser mais humildes
Para reconhecer a nossa incompetência,
Mas não somos.
A soberba da vida corrompe o nosso âmago
E acreditamos que regemos o mundo.
Sem saber que a maldade ronda o nosso cotidiano.
E a dor da decepção por saber qual limitado você é deixa-nos confuso.
Quero sair dessa prisão.
Ser livre e voar os espaços da plenitude celestial.
O homem é um animal miserável
Que necessita urgentemente da misericórdia divina.
A alma é dilacerada com a descoberta da sua insignificância.
Pensamos na carreira prospera
E nos deparamos com as valas da decepção.
Choramos a ausência de quem nunca esteve presente
E, mesmo assim, sonhamos
Com a sua volta que nunca vai acontecer.
Os sonhos são castelos de areias
Que desfazem-se com as ondas do mar.
Restam os desejos que sobrepujam nossa alma sedenta de realizações.
Olhamos as vitrines e expomos as paixões que nos cegam.
Seria tão bom poder apenas ver o pôr-do-sol
E contentarmo-nos com sua beleza.
No entanto, não é isso que nos satisfazem.
O coração tem anseios de coisas que não nos farão bem.
As tristezas sufocam a alegria quando deveria ser o contrário.
O dia da morte é melhor que o dia do nascimento.
E viva o controle absoluto dos instintos animalesco.
O lobo uiva nas paragens mais escuras da noite
Seu grito ecoa no silêncio sepulcral de nossa existência falida.
O filho pródigo recorre as bolotas que o porcos comem
Para acalmar o seu estômago vazio.
Mas, a alma continua com fome.
O animal deita na relva.
Esta cansado da fadiga.
Passou o dia correndo atras da presa e não acalmou a sua fúria.
Somos o caos da criação.
E a solução é a misericórdia que está sendo oferecida.
Desçamos do pedestal onde nos colocamos
deixemos o trono da soberba e vivamos uma vida de humildade.
Quem sabe assim seremos resgatados.
Submited by
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 4504 reads
other contents of Odairjsilva
Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío![]() |
Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Tristeza | Infidelidade | 7 | 2.277 | 09/09/2009 - 22:07 | Portuguese | |
Poesia/Aforismo | Talvez eu escreva um poema | 1 | 4.872 | 09/09/2009 - 22:03 | Portuguese | |
Poesia/Pasión | Por Pensar Tanto em Você | 3 | 1.139 | 09/09/2009 - 22:00 | Portuguese | |
Poesia/Tristeza | Uma Tristeza Sem Fim | 7 | 1.976 | 09/09/2009 - 21:55 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Elogio a Ignorância | 9 | 2.654 | 09/04/2009 - 23:18 | Portuguese | |
Poesia/Pasión | Corinthians, Tu és o Maior | 2 | 2.673 | 09/04/2009 - 23:16 | Portuguese | |
Poesia/Tristeza | Despedida | 4 | 11.359 | 09/04/2009 - 23:15 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Coração | 3 | 4.249 | 09/02/2009 - 15:30 | Portuguese | |
Poesia/Aforismo | Preciso | 3 | 3.646 | 09/02/2009 - 09:19 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Parasitas Sociais | 1 | 4.738 | 08/30/2009 - 13:36 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Nenhum de nós | 3 | 3.440 | 08/29/2009 - 10:01 | Portuguese | |
Poesia/General | Que o Inferno vá para o Inferno | 2 | 6.239 | 08/28/2009 - 04:54 | Portuguese | |
Prosas/Contos | Nem Santo, Nem Demônio | 1 | 4.381 | 08/26/2009 - 17:13 | Portuguese | |
Poesia/General | A Negação do Ser | 2 | 3.114 | 08/26/2009 - 13:19 | Portuguese | |
Poesia/Amistad | Seguindo Adiante | 4 | 4.376 | 08/26/2009 - 13:17 | Portuguese | |
Poesia/Aforismo | Um Verso de Amor | 2 | 3.951 | 08/26/2009 - 04:22 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Uma Carta de Amor | 1 | 3.526 | 08/26/2009 - 04:20 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Às Margens do Rio Paraguai | 8 | 3.558 | 08/26/2009 - 04:17 | Portuguese | |
Poesia/Tristeza | Outra Noite | 4 | 4.632 | 08/24/2009 - 22:04 | Portuguese | |
Poesia/Amor | O Éden é Você | 6 | 5.744 | 08/21/2009 - 23:36 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | O Que é o Amor? | 7 | 5.546 | 08/20/2009 - 03:06 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | Quando o Coração Não Tem a Resposta | 4 | 5.129 | 08/19/2009 - 02:29 | Portuguese | |
Poesia/Tristeza | A Solidão Que Me Assusta | 6 | 1.630 | 08/18/2009 - 23:22 | Portuguese | |
Poesia/Tristeza | Seriam os dias tão solitários assim | 4 | 2.590 | 08/18/2009 - 23:18 | Portuguese | |
Poesia/Canción | A Canção do Amor Eterno | 4 | 8.356 | 08/18/2009 - 23:15 | Portuguese |
Add comment