A SOLIDÃO ENVENENA O SILÊNCIO
Minhas mãos
jazem num cemitério
de amor ao vento da minha luz.
Sangram trevas
do meu ego prisioneiro
de uma escarpa fundeada em ódio.
A solidão
envenena o silêncio
que engulo a sequioso de ser gente.
Sobre o peso
de serpentes nos meus pés,
respiro memórias pousadas na agonia.
O meu olhar
é cuspido por demónios
num banquete aos melhores momentos.
No vazio
há uma fogueira
onde ardem sombras
de um coração esculpido na pedra,
de um caos desesperante de sofrimento.
A carência de amar
é erosão dos sentimentos
sepultando a alegria num bosque lamacento.
Deambulo
morto-vivo tonto,
por entrelinhas rastejantes nas lágrimas
choradas para o interior já afogado no terror.
Caio numa floresta
de gumes insólitos por onde deslizo,
mártir sobre uma cama de espinhos cravados na mente.
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Comentarios
Ficou muito bom... Gostei
Ficou muito bom...
Gostei bastante.
Abraço, ...)...(@
:)
Re: A SOLIDÃO ENVENENA O SILÊNCIO
A solidão
envenena o silêncio
que engulo a sequioso de ser gente.
Não sei que dizer! apenas digo,um salva de palmas!
Beijinho :hammer:
Re: A SOLIDÃO ENVENENA O SILÊNCIO P/Giraldoff
É com satisfação que recebo a sua critica, obrigado mesmo.
Às vezes penso que a oesia não é para se perceber, é para se sentir e cada um assimila as metáforas ao seu momento actual, um poema que se diriga a algo especifico, pode ter mil e uma vertentes!!!
Mais uma vez muito obrigado Giraldoff!
Abraço
:pint:
Re: A SOLIDÃO ENVENENA O SILÊNCIO
É um veneno este poema :-) esculpido numa deambulação em vazio, sobre o peso da solidão.
Gostei imenso
Abraço