Espectro

Distante habita as ruas
Desertas e nuas
Sombra que o sol faz nascer em breu
E a Lua atenua ao cinza sem cor

Paira no tempo silueta desenhada em vãos

Simplesmente errante dos becos
Sem destino de olhar parado
Descansas o véu em imagens
Que não vês em alma alucinada

Disfarça a doida viagem que te impuseste

Peregrino da vida esquecida no ontem
Do insano mundo que criaste
Distante do destino desmaias ao ermo
Em inútil delírio seguido de tormentos

Sem memória és afagado pelo vazio nada

Ausente de tudo já não tem cor
Ninguém te vê ou te olha és mero espectro
Errante das ruas tua companheira
Calada e distante sombra que te anuncia

No silencio segues caminho sem volta outrora descrito.

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Viernes, Marzo 30, 2012 - 04:56

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marialds

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