“Caminho de árvore”

Fechou-se a noite nos lábios entumecidos
Ao silêncio, “cumprindo” de rumores agitados
Gritos vorazes, campos magoados
Se do peito, “nas costelas” badalam gemidos
Que lamentem os amargos, sem vozes de explicação
Nas labaredas do tempo, que marcham ao lado
Que alimento é esse que agrada ao gado
E bebe do céu cargos no coração.
Volta-te, que lhe acusas esguias
Rompendo teus braços perdidos ao desdém
Se parece, dali abraças alguém
Olhando para cima de todos os dias…

                  ***
 

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Viernes, Abril 27, 2012 - 04:40

Poesia :

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antonioduarte

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