Em vermelha tinta

De sonhos infecundos um amalgamado
Ou fruto de alguma sinergia expressionista,
O amor agoniza, odeia e convulso grita
No útero pútidro em que está crucificado!..

Amor inutilíssimo! Em nada confortas
A fúria e a tristeza da subinconsciência
Ante o corpo disforme de minha inocência...
De minhas pequeninas que nasceram mortas!

Ah! Carinho, como se só inocência fosse,
Simulando alguma gentil despretensão,
Nunca! não ouse nunca estender-me a tua mão
Pois eu ei de recebê-la com uma foice!

Paixão maldita! que abre nos lábios feridas
Tua imagem, ébria das mornas carnes cheirosas,
Torna qualquer perfume de mulher odiosa
Fragrância. O odor podre do escorrer da vida...

E eu não te olvido, da vida à dois Compromisso,
Nem te aceito ou aceito me prostrar pequeno,
Pois nos frascos menores são os piores venenos:
Ao meu amor por ela eu não serei submisso!
Antes eu bebesse o cálice de cicuta
A negar do todo o meu querê-la sempre bem
A racionalidade... Antes não ter ninguém
A dos meus apetites fazê-la uma puta!
28 de abril de 2012  -  13h 06min

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Sábado, Abril 28, 2012 - 20:50

Poesia :

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Adolfo

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Comentarios

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tonalidades

Um amor em tonalidade
vermelho-sangue e pranto
que em boa verdade
(d)escreve o puro desencanto.

Feliz domingo!

_Abilio

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Domingo Feliz!

Isso mesmo... Vermelho sangue... e pranto.

E este foi o último: encerrados os "Subinconsciência de morte"! Tornar a escrever do jeito que a Sofia Rodrigues gosta: bonito. Repugnância nos versos, a partir de agora, apenas por ser repugnante. Sem tristeza ou depressão... Um abraço! =DD

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Em vermelha tinta

Paixão maldita! que abre nos lábios feridas
Tua imagem, ébria das mornas carnes cheirosas,
Torna qualquer perfume de mulher odiosa
Fragrância. O odor podre do escorrer da vida...

Todas as paixões são malditas, quando não correspondidas.
Belo poema. Parabéns!

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Todas as paixões são malditas

Todas as paixões são malditas quando disto não passam: uma paixão.

Obrigado por ter lido! =D

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Em vermelha tinta

Paixão maldita! que abre nos lábios feridas
Tua imagem, ébria das mornas carnes cheirosas,
Torna qualquer perfume de mulher odiosa
Fragrância. O odor podre do escorrer da vida...

Todas as paixões são malditas, quando não correspondidas.
Belo poema. Parabéns!

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Paixões

"A paixão é uma ilusão criada pelo nosso egoísmo de querermos alguém só para nós mesmos", eu já dizia lá nos meus quinze anos de idade...

E obrigado pelos parabéns. =D

Um abraço.

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