Solidão de nos Dois.

                  I
Deixaste-me em solidão profusa
Partiste sem despedidas ou adeus
Confusa mergulhei em lágrimas
Tristes e amedrontadas por tua inesperada saída
Deliciei-me penalizada pelo meu ser
Abandonada solucei o ente perdido
                      II
Hoje em nosso quarto de solidão
Penso e reflito na hora perdida
Não sou tola em pensar que voltaras
Ou que um dia nos encontraremos
E viveremos juntos novamente
Nosso encontro esta marcado
                     III
Em lápides
Meu nome junto ao teu
Até o tempo apague as letras
E pedras se transformem em poeira
Escreveram momentos de solidão em comum
Tu com tua vida extinta
Eu com tua lembrança viva
                           IV
Recordações hoje já borradas pelo tempo
Deteriorada pela a mistura dos pensamento
Falo de uma solidão tranquila
Que outrora fora labaredas abrasadoras de dor
Hoje solidão que traz sorriso a minha face
Ao lembrar o perfume que usavas as roupas que vestias
                                    V
Tranquila respiro a paz que faz suspirar
Sinto que se cumpriu o destino em outras vidas traçado
São lembranças vagas do tempo em que eras presente
Tudo fica mais leve e nasce a paz
Mistura de existências entrelaçadas no amor
De uma profunda e doce solidão de nos dois.

Maria Luiza da Silva

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Domingo, Junio 17, 2012 - 02:47

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Comentário

Grata Abilio por seu comentário.

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Eis um tipo de solidão que,

Eis um tipo de solidão
que, para nossa desgraça,
cada vez mAIS grassa
em cada coração.

1 abraç0o!

Abilio.

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