Pó e azia

Se a poesia fosse virtude
Seria eu um virtuoso?
Dar-me-iam espasmos de tão vaidoso ?
Grunharia impropérios amiúde ?

Se a poesia fosse visco esbranquiçado
Ou um vomitado intelectual
Seria eu um asco verde, um anormal
Ou batoque a ponto-cruz costurado ?

A poesia não é, nem tem de ser
Estudo aprofundado de ciências
Ou remédio santo para carências
Nada que a palavra possa descrever

Poesia é simples pura energia
O ‘’eu’’ espiritual mais profundo
A minha cerebral alquimia
É meu céu, minha terra, meu mundo.

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Viernes, Agosto 3, 2012 - 17:29

Poesia :

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David Lobo Cordeiro

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