Despedida

Passavas quieto de passos largos
Calmo e tranqüilo seguias teu caminho
Olhaste-me sereno, triste e destemido
Mal saberia que jamais voltaria a te ver
Dizias algo no teu olhar que a alma me penetrava
Indecifrável, demorado, flamejante e ardente
Era uma despedida e eu nem percebia
Nunca mais te veria, naquele dia partirias
Tua presença ora tão presente desapareceria
Nossos encontros não mais se dariam
Tranquilo e manso partirias sem marcas
Sem adeus, sem despedidas só partirias
Simplesmente jamais te encontraria
Sobraria só a lembrança e tristeza
Daquele olhar daquele dia, que por mim passaste
Não era hora nem tempo de partida
Mas aquele olhar algo me dizia
Simplesmente me deixarias não mais te veria
Sem tua presença destemida me perderia
Tua força desapareceria teu poder acabaria
A despedida foi só um olhar longo e triste
Que levarei sempre comigo no espelho de minha alma

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Miércoles, Julio 8, 2009 - 05:11

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marialds

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Re: Despedida

Era uma despedida e eu nem percebia
Nunca mais te veria, naquele dia partirias

Este poema me fez sentir uma despedida definitiva, com a morte, não é?
Nunca sabemos qual será nossa última oportunidade de ter alguém ou de vê-la, mas mesmo assim, não pensamos que amanhã poderemos estar arrependidos de não termos feito alguma coisa, mesmo que fosse a última.
Muito triste, mas muito bonito, amiga! beijos

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Re: Despedida

Realmente cara Neuza Maria foi uma morte.
A morte é um percalce da vida e um enlace com eternidade do jamais ver.

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Re: Despedida

Partidas sempre deixam um vazio, mas sempre haverá a possibilidade de um novo encontro.

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