AS MINHAS ILUSÕES
As minhas ilusões
Ai ilusões, ilusões, ajudem-me sempre a viver,
Porque a realidade, por vezes, é dura de se ver,
E assim, a minha vida vai vivendo em sintonia,
Com a minha vivência vendo a noite e a luz do dia,
E um dia encontrei o caminho que penso que é o meu,
Bati à sua porta e então ele me respondeu:
Entra, este é o teu caminho que vais andar, vem, sou eu.
Sem medo e confiante, entrei com a sua permissão,
E nele comecei a dar os primeiros passos, não disse que não,
O princípio que ele me mostrou, foi duro de roer,
Mas eu entrei nele com toda a minha vontade de vencer,
Atravessei vales e montanhas e, cardos que me picavam,
O sangue escorria mas as feridas sempre se curavam.
A realidade era dura mas a minha vontade ainda era mais forte,
Mais forte ainda do que a minha inteligência e a morte,
Nunca desisti, caminhei sempre em frente, sem medo,
Porque confiei na verdade do meu caminho sempre ledo,
E então de vez em quando as ilusões me perguntavam:
Queres a nossa companhia e assim me falavam.
Com as minhas ilusões e a realidade dura como a fome que vi,
Eu fui vencendo aqui e ali, com dúvidas e nunca desisti,
Por isso, as minhas ilusões fazem-me sempre tanta falta,
Para que a minha esperança não se perca, seja alta,
Como a mais alta montanha escabrosa que tive de subir,
Sem nunca a minha mente pensar em ter vontade de desistir.
Hoje, tenho o meu caminho já quase percorrido,
Com muito orgulho de na vida ter sempre vencido,
Com a minha tenacidade por tal saltado do meu abismo,
Com toas as minhas forças, as ilusões e o meu estoicismo,
E por isso, aqui estou, orgulhoso mas não sou herói nas humano,
Sou eu mesmo que tenho o meu e por isso me sinto ufano.
Agora o tempo das minhas ilusões já acabou,
Enfrento agora a realidade que sempre o tempo me mostrou,
A certeza que estou vivo e que um dia me vou deixar,
De ter as minhas ilusões quando deixar de cá andar,
Mas enquanto isso não acontecer, alegremente eu viverei,
E o passado de toda a minha história de vida recordarei.
Tavira, 24 de Dezembro de 2011-Estêvão
Submited by
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 665 reads
other contents of José Custódio Estêvão
Tema | Título | Respuestas | Lecturas | Último envío | Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Erótico | LINDAS PERNAS | 0 | 3.101 | 04/20/2016 - 08:40 | Portuguese | |
Prosas/Pensamientos | REFLEXÃO | 0 | 373 | 04/13/2016 - 10:42 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | O VENTO BATE À JANELA | 0 | 1.539 | 04/13/2016 - 10:27 | Portuguese | |
Prosas/Pensamientos | A VIDA | 0 | 451 | 04/06/2016 - 09:12 | Portuguese | |
Poesia/Dedicada | AR É VIDA | 0 | 509 | 04/06/2016 - 08:56 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | NADA ME PERTENCE | 2 | 1.049 | 03/31/2016 - 09:22 | Portuguese | |
Prosas/Pensamientos | AURÉOLA | 0 | 854 | 03/30/2016 - 09:59 | Portuguese | |
Prosas/Pensamientos | UM TROVÃO | 0 | 661 | 03/23/2016 - 10:09 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | SE NÃO SE PLANTAR | 0 | 811 | 03/23/2016 - 09:55 | Portuguese | |
Poesia/Dedicada | O GOSTO DE APRENDER E ENSINAR | 2 | 2.242 | 03/18/2016 - 10:32 | Portuguese | |
Prosas/Pensamientos | A TERRA | 0 | 580 | 03/16/2016 - 10:51 | Portuguese | |
Prosas/Otros | ATÉ O MAR | 0 | 768 | 03/09/2016 - 11:33 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | A DESGRAÇA DE UMA NAÇÃO | 0 | 1.382 | 03/09/2016 - 11:28 | Portuguese | |
Poesia/Dedicada | A MÚSICA | 2 | 903 | 03/06/2016 - 12:06 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | ERRAR É HUMANO | 2 | 533 | 03/06/2016 - 12:03 | Portuguese | |
Prosas/Pensamientos | HUMANOS | 0 | 396 | 03/02/2016 - 10:27 | Portuguese | |
Poesia/Dedicada | QUEM RIU DE MIM | 0 | 802 | 02/24/2016 - 10:23 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | NUVENS PRETAS | 0 | 609 | 02/17/2016 - 10:23 | Portuguese | |
Poesia/Amistad | DORA | 0 | 909 | 02/10/2016 - 14:51 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | POR FORA E POR DENTRO | 0 | 881 | 01/27/2016 - 11:48 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | QUEM TEM UNHAS | 0 | 584 | 01/20/2016 - 10:09 | Portuguese | |
Poesia/Amor | É UM SOFRER SEM QUERER | 0 | 850 | 01/13/2016 - 10:13 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | VENCEDORES E VENCIDOS | 0 | 1.187 | 01/06/2016 - 14:59 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | A CAÇA E O CAÇADOR | 0 | 3.865 | 12/30/2015 - 09:58 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | SORTE | 0 | 1.040 | 12/23/2015 - 14:55 | Portuguese |
Add comment