No desfiladeiro

No desfiladeiro,
já não olha
o horizonte
perdido.

Onde tudo está
distante,
somente o vazio
é encontrado.

No desfiladeiro,
da vida escorrida
areia forma duna,
na ampulheta

Onde a dor,
já em si basta,
o vale bem abaixo
pode ser o bálsamo.

No desfiladeiro,
curiosa águia
plaina,
à espreita.

Onde a quimera
transforma
tudo em nada,
na beira do precipício.

AjAraujo, o poeta humanista, escrito em 16-7-14.

Imagem: Grand Canyon.

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Jueves, Julio 17, 2014 - 00:57

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AjAraujo

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No desfiladeiro

No desfiladeiro, os sonhos sempre estão à beira do precipício.
BJ

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