Descobrindo o prazer
Minhas mãos procuram sua pele
Tão sedosa e macia
Além do perfume que exala nessa hora.
Você entrou sorrateira
E deslizou seus cabelos em minhas costas
Atiçando-me o desejo mais profundo.
Viro-me e te jogo sobre a cama
E busco descobrir o prazer
Que extrapola o bom senso.
É proibido amar-te, me disseram,
Sem saber que esse desejo é mais forte
Do quem minha alma possa suportar.
As marcas suaves de sua pele
Exposta ao sol da tarde
Contrastam com a beleza do seu rosto
Em um misto de inocência e malícia.
Inocentemente você se joga nos lençóis
E maliciosamente me conduz ao desejo proibido
Nessa noite que não terá fim.
Não há como resistir a esse amor
E me entrego ao prazer
Que extrapola o bom senso.
Poema: Odair
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Jueves, Agosto 7, 2014 - 20:10
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