PERDIDOS NO TEMPO
Céleres ventos se agitam e sopram para o norte,
desmanchando de teus cabelos as mechas amareladas.
Te levam a outro caminho, e talvez com melhor sorte,
apaguem da tua vida as tristezas já passadas.
E eu que tinha tantos conselhos e curiosos segredos
para apoiado em teus braços cochichar...
Mas, sutis e fugidios escorreram entre meus dedos,
e então nem sei por onde começar.
Vão ficar, como tudo que é muito importante,
perdidos no tempo, para serem lembrados em outra hora.
A memória do passado é fraca e se desfaz a cada instante;
e como vento em seus cabelos, sopra e logo vai embora.
J. Thamiel
Guarulhos – SP – Brasil
12.02.2021
Submited by
Jueves, Febrero 25, 2021 - 22:55
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