Quem escondeu consigo a chave do mundo?
Por acaso poderia eu perguntar alguma coisa?
Pesadelos imponentes poderiam mudar a situação
Se não estivéssemos tão distantes do Éden
E se não vivêssemos em tempos tão utópicos
Mas quem poderá escapar a essas armadilhas
Esses embaraços construídos ao longo do caminho
Que quase ninguém consegue ver?
Se perguntasse-lhe a verdade mais incômoda
Por acaso teria a coragem em dizer-me com sinceridade?
Provavelmente não.
Com certeza não!
Quem esconde consigo a chave do mundo?
Quem escreveu as memórias escondidas nas estrelas?
Quem incendiou os corações inflamados de desejos?
Ah! Quem poderia ter tais respostas
E revelasse aos humanos a sua incapacidade
Contasse-lhes o quanto são fracos em si mesmos.
Aprenda uma coisa que não te contaram ainda
Ninguém pode viver a sua vida
Nada pode ser mais incoerente do que isso
Você deve ser o personagem principal da sua história
E se não for dessa forma não será de outra
Porque tu és um verme desde que saiu do barro
Se não consegues vislumbrar a liberdade
De tornar-te um vaso que possa ter um valor.
O mundo não é o que conhecemos
Porque não sabemos muitas coisas que existem
Devido a nossa incapacidade de alcançar a sabedoria
Tolos convivem conosco o tempo todo
Tomam os espaços e preenche o vazio com tolices
E nós apenas rimos e nos divertimos com tudo isso
Sem nos darmos conta de que o tempo passa
De que a noite breve chegará com sua escuridão.
Testemunho a verdade mais contundente da natureza humana
De que as pessoas são os receptáculos de remorso
Uma imagem que quase ninguém quer ver
E por isso não se olham no espelho para não se assustarem
Mesmo sabendo de que nada adianta
Porque não há lugar em que possam se esconder
Do que é assustador e obscuro na caminhada humana.
Uma única conversa com o inatingível
Pode durar mil anos e nada resolver
Nem mesmo as profecias implícitas nas poesias
Serão capazes de abrir os olhos de quem não tem cérebros
É tudo uma batalha sem sentido
Uma luta perdida contra o tempo que não para
Porque as palavras, os segredos e as drogas espalhadas
Nada podem fazer para mudar o cenário caótico
Em que estão atolados a maioria dos seres humanos.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
Siga-nos @poetacacerense
Submited by
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 3291 reads
Add comment
other contents of Odairjsilva
Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío![]() |
Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Tristeza | Saudade! Quem sente? | 6 | 1.725 | 12/17/2024 - 13:23 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Ainda meus olhos te procuram | 6 | 3.553 | 12/16/2024 - 15:10 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Flecha de amor ardente | 6 | 1.667 | 12/15/2024 - 14:05 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Vida | 6 | 2.858 | 12/14/2024 - 13:49 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Me veste de amor | 6 | 2.094 | 12/13/2024 - 13:16 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | Discurso ao penhasco | 6 | 2.184 | 12/12/2024 - 12:30 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | Um breve hiato | 6 | 3.253 | 12/11/2024 - 22:26 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Tudo é tão estranho | 6 | 1.810 | 12/09/2024 - 16:25 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | Alienados no teatro digital | 6 | 2.492 | 12/08/2024 - 19:22 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | A sabedoria da ilusão | 6 | 1.964 | 12/07/2024 - 13:04 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | O homem esquecido | 6 | 1.856 | 12/01/2024 - 15:09 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Cinismo | 6 | 2.931 | 11/28/2024 - 19:47 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | Caminhos não percorridos | 6 | 4.066 | 11/26/2024 - 19:47 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Amor que não se apaga | 6 | 2.672 | 11/23/2024 - 13:32 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Travessia silenciosa | 6 | 1.981 | 11/20/2024 - 13:27 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Nos olhos do poeta | 6 | 2.571 | 11/17/2024 - 13:47 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | A jornada do herói | 6 | 3.772 | 11/16/2024 - 15:19 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Cada minuto | 6 | 2.123 | 11/12/2024 - 00:51 | Portuguese | |
Poesia/Tristeza | Solidão em dias comuns | 6 | 846 | 11/09/2024 - 04:13 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | Nem tudo pode ser esquecido | 6 | 1.420 | 11/06/2024 - 00:40 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | De que lado você está? | 6 | 4.159 | 11/02/2024 - 13:29 | Portuguese | |
Poesia/Pasión | Doce é imaginar tua boca | 6 | 1.497 | 10/30/2024 - 20:59 | Portuguese | |
Poesia/Pensamientos | Labirintos oníricos | 6 | 3.667 | 10/26/2024 - 14:31 | Portuguese | |
Poesia/Fantasía | Lembra dos tempos passados? | 6 | 3.204 | 10/26/2024 - 00:34 | Portuguese | |
Poesia/Amor | Se meu coração pudesse falar | 6 | 2.947 | 10/22/2024 - 21:41 | Portuguese |
Comentarios
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!
Visitem os
Visitem os blogs
www.odairpoetacacerense.blogspot.com
www.meutestemunhovivo.blogspot.com
www.contoscacerense.blogspot.com
www.cinehistoriaojs.blogspot.com
www.belezacacerense.blogspot.com
Deixe o seu comentário e compartilhe!