O ETRNAMENTE


.

Tu és poesia até quando me levanto sonolento.
O branco lençol bordado descansa em teu corpo.
A cortina rendada balança e se esfrega no vento,
para quem quer socorro na cama, tu és o porto.

A torre da catedral espeta o céu com majestade.
O órgão e o coral se afinam em são louvor.
Estouram os sinos cantando para a cidade
que amanhece nas luzes, nas flores, no amor.

Eu chego à janela esquecida à noite aberta.
Olho para a cama e tu acordas sorridente.
O momento nos excita; já não dormes, és desperta.
Ah! Se esse momento fosse o tal eternamente!

J. Thamiel

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Domingo, Abril 14, 2024 - 22:38

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