Corpo
O corpo morto em minha cama
não mais inflama-me em ardor.
Sinto o calor do corpo,
mas não sinto amor.
O corpo ereto mira o teto
eu longe, ele perto
sinto dor.
O corpo incerto,
traidor abjeto,
feriu-me tanto.
coração aberto
tornou-me pranto,
murcha flor.
Agora perde-se o enquanto
envolta eu, em lúdico manto
tua boca não gera-me mais calor.
Mecânico ato que carente acato
mas como um desenho sem cor
amor oco, pouco, em triste torpor.
Submited by
Domingo, Enero 10, 2010 - 20:22
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 3113 reads
Add comment
Inicie sesión para enviar comentarios
other contents of analyra
| Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío |
Idioma | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Prosas/Ficção Cientifica | Apocalípse. | 1 | 2.083 | 08/19/2009 - 13:45 | Portuguese | |
| Poesia/Amor | Manhã de sonho. | 4 | 1.632 | 08/18/2009 - 22:23 | Portuguese | |
| Poesia/Amor | Eu não desisto, insisto e me jogo... | 6 | 994 | 08/18/2009 - 22:14 | Portuguese | |
| Poesia/Aforismo | Secura | 4 | 2.660 | 08/17/2009 - 22:50 | Portuguese | |
| Poesia/Intervención | Enquanto forem humanos. | 2 | 1.818 | 08/17/2009 - 18:55 | Portuguese | |
| Poesia/Aforismo | Caminho de altos e baixos. | 1 | 1.508 | 08/17/2009 - 18:11 | Portuguese | |
| Poesia/Fantasía | Bomba XXX | 3 | 2.169 | 08/17/2009 - 17:50 | Portuguese | |
| Poesia/Aforismo | Comtemporâneo. | 1 | 1.373 | 08/16/2009 - 21:39 | Portuguese | |
| Prosas/Ficção Cientifica | O crítico sensato. | 1 | 1.669 | 08/16/2009 - 00:17 | Portuguese | |
| Prosas/Ficção Cientifica | O crítico compassivo. | 3 | 2.487 | 08/16/2009 - 00:06 | Portuguese | |
| Poesia/Intervención | Da vida que se esvai antes do tempo. | 0 | 2.309 | 08/15/2009 - 15:17 | Portuguese | |
| Prosas/Otros | Bem fundamentado, tudo se justifica... | 0 | 2.730 | 08/15/2009 - 13:09 | Portuguese | |
| Poesia/Aforismo | DIGRESSÕES | 4 | 1.946 | 08/15/2009 - 00:35 | Portuguese | |
| Poesia/Aforismo | Arrependimento da língua solta. | 3 | 1.842 | 08/14/2009 - 18:11 | Portuguese | |
| Poesia/Aforismo | À flor da pele | 2 | 1.370 | 08/14/2009 - 18:09 | Portuguese | |
| Poesia/General | Mudar o mundo em um segundo. | 9 | 2.985 | 08/12/2009 - 19:52 | Portuguese | |
| Prosas/Comédia | O crítico destrutivo. | 6 | 2.053 | 08/12/2009 - 14:59 | Portuguese | |
| Poesia/Desilusión | Cansaço emocional | 3 | 1.769 | 08/11/2009 - 23:09 | Portuguese | |
| Poesia/Dedicada | Nós...apertados...louco,alucinados, incoerentes e senescentes... | 3 | 1.759 | 08/11/2009 - 23:04 | Portuguese | |
| Poesia/Meditación | Incoercível destino | 4 | 1.408 | 08/11/2009 - 17:16 | Portuguese | |
| Poesia/Meditación | A beleza que atrai o olhar que trai. | 4 | 4.428 | 08/10/2009 - 18:17 | Portuguese | |
| Prosas/Romance | Roteiro de uma reconciliação. | 1 | 2.537 | 08/10/2009 - 16:21 | Portuguese | |
| Poesia/General | Viajando na cidade | 3 | 1.546 | 08/09/2009 - 16:55 | Portuguese | |
| Poesia/Aforismo | criança | 7 | 959 | 08/09/2009 - 14:10 | Portuguese | |
| Poesia/Meditación | Não aprendo...mesmo me ardendo | 3 | 971 | 08/09/2009 - 00:23 | Portuguese |






Comentarios
Re: Corpo
Sensações que se tocam no momento certo, em que o corpo se apoia num outro de emoções mais fiéis ao sentimento exigido
Gostei de ler
Matilde D'Ôix
Re: Corpo
Ana,
Este desabor de tal desamor, loucura da alma a procura de um novo amor. Mente perdida desvarios noturnos, caprichos talvez quem pode dizer? Apenas as paredes conhecem a rotina do que se tornou, ventos incessantes que nos causam tontura, febre, desilusão do que foi vivido com carinho e hoje é peso morto que nos puxa, que nos conduz em meio a solidão vivida de um coração hoje vazio mas que muito teve para se contar desta relaçãoe hoje procura apenas descanso.
Poema de profundidade sem igual.
Cecilia Iacona
Re: Corpo
Amor não há mais?
Transformou-se o amor?
Ou formou-se a dor por tras do amor?
Ou é desamor?
Ou o amor perdeu a cor?
Ou, ou ...
Parabéns pelo belo poema que mostra como o amor pode, com o tempo, ir perdendo tonalidade.
Beijos,
REF
Re: Corpo
Qd se desvanece o sentimento todo o contacto se torna repulsivo, os gestos desprovidos de ansiedade, o toque mecânico e desligado...
Assustador sentir este desconforto, esta dormência esta ausência obrigada...
Sublime em sensações este poema q descreve o espaço q se fez vazio!
Beijinho grande em ti!
Inês
Re: Corpo
Olá, minha amiga,
Sempre a beleza! No encanto ou no desencanto...Sempre o seu tanto de beleza, a sua destreza com o poético!
Parabéns!
Um grande beijo.
Re: Corpo
Ana, querida amiga poetisa,
Tua poesia em forte sentimento e rima, não nos deixa outra opção a não ser dizer que é LINDA!
Bjs
Re: Corpo
LINDO POEMA, GOSTEI!
Meus parabéns,
Marne
Re: Corpo
LINDO POEMA, GOSTEI MUITO!
Meus parabéns,
Marne
Re: Corpo
Ana,
Em poucas palavras: Lindo! Lindo!
Eu adorei!
Bjo
:-)
Re: Corpo
Que triste...
A dor do amor!
Quem ama, sofre...
Era tão bom que assim não fosse!
Gostei muito Ana, muito sentido...
Beijinho com carinho!