Mulher objeto.

Tu és homem,
Ou um boneco?
A mídia forma teu caráter
E o torna em um balão vazio.

A boca se torna nádegas!
Pois fala o que não deve.
Ouvidos escutam
Aquilo que transborda em teu coração.

Ainda há pão sobre a mesa?
Faminto está pelo o que teus olhos vêem.
Quem definiu o bonito é feio?
A inteligência imutável do ser me surpreende.

O infinito é tão grande
Mas cabe em seu pensamento.
És tão experta, linda é a tua dialética,
Oh, mulher objeto!

Cágados andam mais rápidos que os jabutis,
A que passos você anda?
Tentei refrear a língua,
Mas a opressão merece um protesto.

Bonecos, marionetes.
Mulher objeto!
O homem perdeu o respeito e o sentido de viver.
Trocou sua Liberdade por um programa de Televisão.

Até quando ficara sentado sobre o divã?
O amanha poderá não acontecer.
Ao anoitecer você se levanta,
Escovas os dentes e vai para sua cama.

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Martes, Abril 27, 2010 - 12:31

Poesia :

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clayton

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Comentarios

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Re: Mulher objeto.

Já tinha estranhado esse silêncio...

Que seja uma segura intervenção em poesia.

Carla

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Re: Mulher objeto.

Bom poema!!!

Uma intervenção segura!!!

:-)

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Re: Mulher objeto.

Ótima reflexão sobre algo que está a se passar num momento de conflito.
O infinito é tão grande Mas cabe em seu pensamento. És tão experta, linda é a tua dialética, Oh, mulher objeto! Cágados andam mais rápidos que os jabutis, A que passos você anda? Tentei refrear a língua, Mas a opressão merece um protesto.
Parabéns Clayton pela forma como botaste a boca no trombone.
beijos
Susan

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