Mesmo que ninguém me leia.

Quero escrever,
Mesmo que ninguém me leia,
Mas eu quero e preciso escrever.

Quero dar asas a pensamentos
E sentimentos que me invadem por completo.
Quero que as palavras saiam
De minha alma e alcem rumo
Ao voo da liberdade,
Quero a paz das palavras
Escritas com verdade.

Quero que madrugadas em claro
Virem poesias,
Quero que a alma de um poeta
Seja valorizada algum dia.
Quero poetizar tudo,
Inclusive as utopias.

Sonhos improváveis escreverei,
Situações inimagináveis descreverei,
Serei eu o poeta das aventuras e desventuras,
Mesmo que ninguém me leia,
Ainda assim, serei eu.

Ser lido não me faz poeta,
Dar vida as palavras
Que inquietantemente imploram
Por fuga, sim.

Submited by

Lunes, Julio 19, 2010 - 07:48

Poesia :

Sin votos aún

Brunorico

Imagen de Brunorico
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 8 años 7 semanas
Integró: 03/05/2009
Posts:
Points: 528

Comentarios

Imagen de CostaDaSilva

Re: Mesmo que ninguém me leia.

inicialmente, o silencio e uma folha em branco que reclama a alma do poeta e um momento que se sobrepõe à plateia. depois, a união das palavras que se impõem com o sentimento. por fim o poema que vive e permanecerá no tempo.

abraço

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Brunorico

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Fotos/Perfil 1025 0 1.862 11/24/2010 - 00:37 Portuguese
Poesia/Desilusión Sonhos envelhecidos. 0 1.398 11/18/2010 - 16:27 Portuguese
Poesia/Pensamientos Cá entre nós. 0 1.298 11/18/2010 - 16:17 Portuguese
Poesia/General Vidas orquestradas. 0 1.199 11/18/2010 - 16:01 Portuguese
Poesia/General O saudosista 0 1.288 11/17/2010 - 23:41 Portuguese
Poesia/General Misantropo até a morte 0 1.382 11/17/2010 - 23:39 Portuguese
Poesia/General Medo de acordar. 0 1.197 11/17/2010 - 23:39 Portuguese
Poesia/Meditación Sapiência infantil. 0 1.135 11/17/2010 - 23:21 Portuguese
Poesia/Meditación Conselhos de um eremita. 0 1.392 11/17/2010 - 23:20 Portuguese
Poesia/Meditación Um morto perdido no tempo. 2 1.248 09/01/2010 - 01:45 Portuguese
Poesia/Meditación A bagagem da maturidade. 1 1.318 08/14/2010 - 11:03 Portuguese
Poesia/Amor Desregrado e desafinado. 2 1.432 08/12/2010 - 18:14 Portuguese
Poesia/Fantasía Sonho efêmero. 3 1.468 08/05/2010 - 01:29 Portuguese
Poesia/General Mesmo que ninguém me leia. 1 1.547 07/19/2010 - 16:22 Portuguese
Poesia/Desilusión Sinuca. 1 1.266 07/02/2010 - 15:12 Portuguese
Poesia/Desilusión Dónde estás la revolución? 1 1.158 06/21/2010 - 22:37 Portuguese
Poesia/General Subsistência. 2 1.321 06/11/2010 - 04:47 Portuguese
Poesia/Desilusión Onde estão as flores? 1 1.176 06/07/2010 - 21:31 Portuguese
Poesia/Meditación Medíocres virtuosos. 0 1.291 05/29/2010 - 18:47 Portuguese
Poesia/Meditación Palavras vazias. 2 1.400 05/16/2010 - 19:25 Portuguese
Poesia/Tristeza O novo envelheceu. 1 1.286 05/16/2010 - 19:21 Portuguese
Poesia/Meditación Esboço poético desvairado. 1 1.323 05/14/2010 - 21:38 Portuguese
Poesia/Dedicada Apolínea. 0 1.260 05/10/2010 - 01:57 Portuguese
Poesia/General Insanidade visceral. 1 1.278 05/05/2010 - 23:08 Portuguese
Poesia/Meditación Preciso dizer que... 1 1.202 04/26/2010 - 03:06 Portuguese