Poema do Amigo (Dia do Amigo)
O amigo,
não precisa estar
onde você está,
O umbigo
no centro do ventre
não se desloca,
A cada cólica,
que você sente
no abdome.
Bons amigos
estão sempre presentes,
inda quando ausentes.
Pois, de tudo
fica um pouco,
no fermento da amizade.
Amigo e umbigo são marcas,
da vida vivida e
da vida nascida.
São tatuagens do tempo,
na mente e no corpo,
na alma e no espírito.
Ah, quem me dera,
pudesse agora
abraçar todos os amigos.
Se há, todavia,
a cruel finitude do alcance
dos braços e das minhas mãos,
Há, contudo,
a infinitude ao alcance
do eco das minhas palavras e recordações.
AjAraújo, o poeta humanista, escrito em 20 de julho de 2010, homenagem ao Dia do Amigo.
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Martes, Julio 20, 2010 - 19:30
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Se há, todavia, a cruel
Se há, todavia,
a cruel finitude do alcance
dos braços e das minhas mãos,
Há, contudo,
a infinitude ao alcance
do eco das minhas palavras e recordações.