Soneto do Diálogo Conjugal

Não chores, cara esposa, que o Destino
Manda que parta, à guerra me convida;
A honra prezo mais que a própria vida,
E se assim não fizera, fora indigno.

"Eu te acho, meu Conde, tão menino
Que receio..." — Ah! Não temas, não, querida;
A francesa nação será batida,
Este peito, que vês, é diamantino.

"Como é crível que sejas tão valente?..."
Eu herdei o valor de avós, e pais,
Que essa virtude tem a ilustre gente.

"Porém se as forças desiguais...?"
Irra, Condessa! És muito impertinente!
Tornarei a fugir, que queres mais?

Bocage

Submited by

Viernes, Abril 10, 2009 - 00:42

Poesia Consagrada :

Sin votos aún

Bocage

Imagen de Bocage
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 14 años 26 semanas
Integró: 10/12/2008
Posts:
Points: 1162

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Bocage

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia Consagrada/Soneto Soneto ao Árcade Lereno 0 2.670 11/19/2010 - 16:49 Portuguese
Poesia Consagrada/Soneto Soneto ao Leitão 0 1.898 11/19/2010 - 16:49 Portuguese
Poesia Consagrada/Soneto Soneto Arcádico 0 2.087 11/19/2010 - 16:49 Portuguese
Poesia Consagrada/Soneto Soneto da Amada Gabada 0 3.570 11/19/2010 - 16:49 Portuguese
Poesia Consagrada/Erótico A Ulina 0 4.249 11/19/2010 - 16:49 Portuguese
Poesia Consagrada/Meditación Auto-retrato 0 3.774 11/19/2010 - 16:49 Portuguese
Poesia Consagrada/General À morte de Leandro e Hero 0 1.601 11/19/2010 - 16:49 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cantata à morte de Inês de Castro 0 2.071 11/19/2010 - 16:49 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cartas de Olinda e Alzira 0 2.429 11/19/2010 - 16:49 Portuguese
Poesia/Erótico Arreitada donzela em fofo leito 3 2.398 02/28/2010 - 13:18 Portuguese
Poesia/Erótico Lá quando em mim perder a humanidade 1 2.226 02/28/2010 - 13:15 Portuguese