Amor em Sufoco

Invejo sim... quem é amado e não quem ama,
Infortúnio esse de amar... afortunado aquele que é amado,
Ser agrilhoado, sentenciado a mendigar a esmolar... esse que
ama,
Ser digno, esse que por devoto de outrem... enaltecido de tão
afamado.

Penitenciado, agrilhoado em seu odor em cisma frenética,
Mendigando de seu toque, esmolando de seu afecto seu corpo,
Arrancando apenas... um leve queixume como que em brisa
mágica,
Pousando os olhos... no ávido desejo de sonhar e pousar em seu
corpo.

Obrigado pelo alento... pela inspiração,
Obrigado por esta sentença... por em poeta me tornares, qual
condenação...

A deambular... pelo momento crepúsculo, onde ambiguamente o
amor verte em sufoco...

Pedro Martins

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Miércoles, Abril 14, 2010 - 16:08

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