“Mágoa de rio torto”

Lamento vindouro

Disfarçado de vento

Por uma vida de sonhos

Um grito no tempo…

 

Nada mais se preencheu

Para arrancar a saudada

Tudo sonhos, sonho meu

É tudo sonho e mais nada…

 

Mágoa de rio torto

Alimento como esmola

Ao gemido, pouco corpo

Grito largo, voz de louco

Vento, pranto que consola…

 

São tarefas afastadas

Da flor que possa beijar

De esperanças ao céu largadas

Deuses as queiram dar…

 

Sonho meu independente

Vento que não comando

Perdido em tanta gente

Rio torto sangrando…

 

Quem te fez assim, coração

Porta aberta ao sentimento

Quem te daria o condão

Rio torto,

Barquinho de sofrimento…

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Sábado, Diciembre 18, 2010 - 01:42

Poesia :

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antonioduarte

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