Áspera

Porque a vida
não é subjetiva,
senti a aspereza
viva
nas paredes
em que fui
forçado
a delatar.

Racionalidade dos
números e dos
energúmenos,
a vida corre
pela raia
de fora,
no constante apelo
que se solta a sabiá
e alguma alma,
se ainda há.

Frieza de bisturí
que rasga corpo
e semente de pensar.
Lâmina inversa,
na vida reversa
de quem viveu
sem sequer notar

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Jueves, Abril 14, 2011 - 12:20

Poesia :

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fabiovillela

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Infelismente a vida corre

Infelismente a vida corre pela raia de fora com a indiferença áspera,mas por dentro tem o universo do poeta construindo a sua poesia que grita a sua liberdade e diferença...

Gostei muitosmiley

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