OVERDOSE
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Lapsos de memória,
Fugazes de fraqueza,
Adoecem o fruto infectado.
Paradigmas se rompem
Em constantes infartos
Liberando hemorragias
De loucuras insólitas.
Em lampejos a morte se anuncia
Por mãos embriagadas,
Hábeis e negligentes,
De irresponsabilidade diplomada.
Estou cego e não vejo meu presente,
Estou surdo e não aprendi a ouvir o meu passado,
Estou mudo e não discutirei o meu futuro.
Em coma, minha racionalidade se encontra
A espera de uma nova chance,
Num atalho sem chegada
De um beco sem fim...
*(Agamenon Troyan)
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Jueves, Mayo 5, 2011 - 00:58
Poesia :
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Comentarios
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Lindo texto, gostei muito!
Meus parabéns,
Marne
Belo e reflexivo texto.
É verdade, poeta!
Parece que no mundo de hoje, algumas pessoas se pacem com drogados. Não conseguem se olhar, nem ouvir a si mesmas... Como se as consciências se anestesiassem.