Desmembrado

DESMEMBRADO
Jorge Linhaça

Desmembrad'amor que m'enluta a alma
Esquartejando assim o meu peito
Amor que se foi...que não tem mais jeito
De nada vale a minha labuta

Entreguei-me com a alma impoluta
Aos meus anseios d'um amor perfeito
Mas esqueci-me que estava sujeito
Às agruras da dor e da angústia

Nem tudo que reluz é feito ouro
-Também brilham as tampas de cerveja-
Hoje, em meu peito, restou-me o choro

Desta sina que minh'alma dardeja
Acreditei ter achado um tesouro
Hoje estou só, num canto da mesa.
 

Submited by

Domingo, Mayo 15, 2011 - 21:39

Poesia :

Sin votos aún

Jorge Linhaca

Imagen de Jorge Linhaca
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 9 años 49 semanas
Integró: 05/15/2011
Posts:
Points: 1891

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Jorge Linhaca

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Prosas/Pensamientos As abelhas e o refrigerante 0 2.427 05/15/2011 - 12:49 Portuguese
Prosas/Contos A Profecia 0 2.268 05/15/2011 - 12:48 Portuguese
Poesia/Soneto Distorções 0 1.497 05/15/2011 - 12:46 Portuguese
Poesia/Soneto Canto Negro 0 1.898 05/15/2011 - 12:42 Portuguese
Poesia/Soneto Mais Vale Acender a Luz 0 2.066 05/15/2011 - 12:40 Portuguese
Poesia/Soneto Soneto ao ronco 0 1.697 05/15/2011 - 12:37 Portuguese
Poesia/Soneto Soneto Caipira 0 2.916 05/15/2011 - 12:25 Portuguese
Poesia/Soneto Ao Gregório de Mattos 0 1.647 05/15/2011 - 12:17 Portuguese
Poesia/Soneto Soneto ao trono 0 1.354 05/15/2011 - 11:59 Portuguese
Poesia/Soneto Soneto ao Caracol 0 2.021 05/15/2011 - 11:44 Portuguese
Poesia/Soneto A barata 0 2.718 05/15/2011 - 11:39 Portuguese
Poesia/Soneto Castelo de Areia 0 1.948 05/15/2011 - 11:11 Portuguese