Dragões

O cinza do Outono,
do tempo sem dono,
revive os dragões
que afastam
os amores dos portões.

Caminho novos mapas,
revido velhos tapas
e tatuo no braço
o tempo e o espaço.

Um bordel me chama.
E um prostituto sorriso
me declama,

Quantas rúpias
custarão
minhas volúpias?
 

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Viernes, Mayo 27, 2011 - 12:16

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fabiovillela

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