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Dois amantes felizes, não têm fim, nem morte,
Nascem e morrem tanta vez, enquanto vivem,
Eternos, como a natureza, o seu dote
É o trapézio e o circo; malabaristas sem
Feira, com esteiros de brilhos, nos olhares,
Em restos de cometas e, sem eira nem beira,
Escondem os cios, nos baldios e arredores,
Bêbados, cultivam contínua bebedeira.
Nas multidões, choram e riem a duas vozes,
Com tições e suor se perfumam, os amantes.
Orgasmos sem fim esganam de tal maneira
Que a morte, não tem ali nem artes, ou partes,
Nem deixas. Quando chega, o fim da idade,
É pelos dois, que os sinos, tocam e rebatem,
Diz-se, na cidade, que os seus olhos brilhavam,
Cheios, da louca felicidade, que viveram,
Aqui, em toda a parte; e nasceram, outra vez.
Jorge Santos
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