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Aqueles olhos

Aqueles olhos

Os olhos duma moça me fixaram
E meus olhos castanhos cintilaram
E seguiram atrás dos seus
Nossos olhares se trocaram
Cativos uns do outro ficaram
Como a dizer adeus
Num olhar franco e leal.
Mas eu não sei afinal
De que cor eram tais olhos que me renderam.
Desse olhar tão especial
Recordo de forma superficial
Os olhos que nessa noite se desvaneceram
Quiçá olhos verdes cor da esperança e ternura
Ou olhos castanhos, como verdade pura
Ou seriam azuis da cor do céu?
Ou talvez negros como duas contas escuras
Recordando um rosário de fadário e amargura
Reminiscências do olhar que nessa tarde se desvaneceu.
Aquele olhar …
Ao brilhar doce e quente
Dum doce luar de primavera
Olhos que irradiavam reflexos de esmeralda
Mas desse olhar
Tão simplesmente
Apenas restam reminiscências
Uma doce quimera
Recordações vagam de tudo ou nada
Esse olhar minha dita, meu tesouro
Esperança guardada no meu coração
Pois de bom grado eu daria
Toda a minha prata e oiro
Até a minha alma
As venturas do céu
O gozo do paraíso
O resto dos meus dias
Até desafiava todas as leis
Para não reter reminiscências na memória
E viver novamente a glória
Desse olhar com o meu se voltar a cruzar
E ver aqueles olhos airosos brilharem
Para mim uma última vez.

Alex sullivan

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quinta-feira, abril 15, 2010 - 17:42

Ministério da Poesia :

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AlexSullivan

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