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Asas da minha inquietação

Quero bater as asas da minha inquietação
Quero gritar pro meu ego
Que sou uma águia ainda filhote
E que o céu é meu destino.

Pois eu sou a intemperança da renascença
Sou o auge do quase óbvio
Sou a mensagem de silêncio
E a queima da estrofe.

Sou o jogador que ganha e se dá mal
Sou o facilita-dor de meus ventos
O estuprador de sentimentos
Um cara quase igual.

Pelos ares, faço e desvendo
Pelos mares, nado e acrescento
Pelos bares, me embriago e pretendo
Sair pelas ruas, sombra e vento.

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quarta-feira, dezembro 16, 2009 - 09:41

Ministério da Poesia :

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tiagoornellas

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