CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Byronismo

Estou confinado ao byronismo
Arrastado pelo desejo do pecado
Fiquei totalmente embriagado neste “ismo”
Odiado por mulheres do passado

Não se deixe levar
Pelo ismo que me levou
E agora sinto que tudo acabou
Nem anelos, nem delitos,
Não posso mais amar
Culpa do byronismo
Que vem resumindo meu destino

Como uma lâmina – fatal
Como a morte – letal
Superando toda lealdade
Vejo o navio de cristal
Humildade dilacerada pela verdade
É o lado do mal

Olhos impiedosos
Nenhuma mulher em meus olhos
Quer olhar
Desesperançoso, revoltoso
Nenhum ser na terra no meu lugar
Quer estar.

Multipliquei-me a dor
Será amor?
Mas o amor me veio
E não foi como uma flor.

Condenei-me à solidão
Mãos expostas às portas
Sem amor no coração
A besta ganha a aposta
Respostas sem solução.

O amor está em luto
O pensamento está confuso
Tempestuoso é o meu estado mais poderoso
Sou o osso rejeitado pelo cachorro.

Não consigo vencer
Não consigo conter
O destino quer se convalescer

Destinado a morrer
Destinado a correr
É o destino correndo lado a lado
Com meu ser sem poder

O que resta é morrer
Morrer, morrer, morrer...
Morra o princípio
Morra o inimigo
Morra o amigo
Queria ao menos
Uma pontada de paixão
Em meu coração

Esta é a minha força
Esta é a minha ira
Sou o fantasma
Da triste desventura

Submited by

quarta-feira, dezembro 16, 2009 - 21:50

Ministério da Poesia :

No votes yet

FranciscoEspurio

imagem de FranciscoEspurio
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 13 anos 23 semanas
Membro desde: 11/08/2009
Conteúdos:
Pontos: 450

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of FranciscoEspurio

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Fotos/ - 2085 0 1.839 11/24/2010 - 00:45 Português
Ministério da Poesia/Geral Tentativas inúteis na sacada 0 2.688 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral Odisséia 0 2.278 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Dedicado No caminho das pedras brilhantes (São Thomé das Letras) 0 3.032 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral O viço dos seios 0 2.838 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Intervenção A pele iraquiana 0 2.359 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral O revés 0 2.274 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral O guardião 0 2.292 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral O Demônio Interior 0 2.118 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral Morte ao amanhecer 0 2.151 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral Death to be born wise 0 2.336 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Dedicado O texto de um pai 0 2.946 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Fantasia Ninfas 0 2.573 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral Atado ao Umbigo 0 2.210 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Intervenção Pentáculo 0 2.176 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Dedicado Jean Baptiste Grenouille 0 2.755 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral O estocástico 0 1.895 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral Sido Ser 0 1.892 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral Grão latente 0 3.233 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral O salto das horas 0 2.525 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral Segure minhas mãos 0 2.277 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Intervenção Decepção da obra e do poder 0 2.359 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral O ensejo da soma 0 2.286 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Geral Perdição 0 2.255 11/19/2010 - 19:10 Português
Ministério da Poesia/Dedicado Figura de madeira disforme que orna a proa de minha embarcação (Carrancas) 0 2.241 11/19/2010 - 19:10 Português