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Nós apoiamos a greve do Magistério. O governo deve negociar!
Fonte: Apeoesp
Nós apoiamos a greve do Magistério. O governo deve negociar!
O Magistério da rede estadual de ensino de São Paulo está em greve desde o dia 8 de março, após várias tentativas de negociação com o governo do Estado em torno de pauta de reivindicações salariais, educacionais e profissionais. Ofícios neste sentido foram protocolados na Secretaria da Educação durante o segundo semestre de 2009, em 23 de janeiro e em 16 e 23 de março de 2010, já durante a greve. O governo estadual, até o momento, vem ignorando todas estas solicitações.
Não há no estado de São Paulo uma política de valorização do Magistério e de melhoria da escola pública. O governo do Estado opta pelo pagamento de bônus e gratificações que não se incorporam aos salários base e, portanto, não compõem os proventos de aposentadoria e não incidem sobre férias e outros benefícios. O bônus já se encontra em sua 9ª edição (desde 2000) e não melhorou a educação pública paulista, como infelizmente os indicadores demonstram. Se convertidos em reajuste linear, os recursos pagos na forma de bônus gerariam 45% de reajuste salarial aos professores e não haveria perdas.
O Magistério, hoje, necessita de um reajuste de 34,3% para que seus salários voltem a ter o poder de compra de março de 1998. Pedem que o governo negocie um plano de reposição, mas não encontram nenhuma interlocução.
O salário base de um professor alfabetizador (PEB I) é, hoje, de R$ 785,50 (R$ 6,55 por hora aula) e um professor PEB II, R$ 909,32 (R$ 7,58 por hora aula). É muito pouco e não valoriza a profissão. É necessária uma política salarial para todo o Magistério, da ativa e aposentados. Medidas como a “promoção por mérito”, que exclui pelo menos 80% da categoria de qualquer reajuste, apenas agravam a situação, criando mais disparidades e um ambiente de disputa nas escolas.
Não existem condições de trabalho adequadas nas escolas estaduais; as salas de aulas são apertadas e superlotadas; professores são obrigados a ministrar aulas em mais de uma escola e, muitas vezes, em mais de uma rede de ensino para receber uma remuneração melhor; a carreira do Magistério contém injustiças e distorções; os aposentados são discriminados; não há projetos de formação no próprio local de trabalho. Ainda assim, o governo submete os professores a avaliações excludentes, como se eles fossem culpados pelos problemas da rede estadual de ensino.
Com esta greve, os professores gritam basta a tudo isso. E nós, que subscrevemos este abaixo-assinado, estamos com eles. É fundamental que o governo do Estado negocie, para que os professores e demais integrantes do Magistério sejam valorizados e, assim, possam as escolas estaduais voltar à normalidade.
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