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Ser ou não ser... Pensante.

Este não é um texto politico, tão pouco apartidário. São palavras que falam sobre os problemas, não apenas sobre culpados ou inocentes, mas sobre a consciência nossa de cada dia.

A sociedade se diz evoluir todos os dias, nas mais diversificadas áreas e nos mais diferentes temas. Embora a base de tudo se mostre ainda arcaica, resumindo-se em ser contra ou a favor. Por mais que os anos passem e as manchetes de jornais insistam em mostrar algum tipo de mudança, o comportamento das pessoas diante de alguns temas se mostra primitivo.

Assuntos como fé, politica e futebol, por muitos anos são mantidos como “não discutíveis”, por mexer com a emoção e quando se envolve sentimento, se perde a razão. Fato no qual discordo totalmente e por essa justificativa ser usada ainda nos dias de hoje, talvez tenhamos chegado a níveis extremistas de imposição da própria opinião.

O país esta envolvido em um manto de justiça e desigualdades, talvez nunca sentidos antes.  Muitas questões antes vistas como tabus, chegam de forma bruta estapeando nossas caras, nos indagando por um pensar diferente do feito em outras épocas, mostrando para nossa consciência que chegou a hora de debater.

Mas de forma lógica, procuramos sempre por culpados e não por soluções. E sempre a culpa não é nossa, por coincidência é do vizinho, é do politico, do branco, do negro, é do pastor ou do bispo. Não temos a coragem suficiente de assumir a parcela que cabe a cada um de nós para resolver.
Chegamos assim, jogando os problemas no colo de outros, ao momento em que falar o que se pensa, expor um pensamento, defender um ideal, chega a ser praticamente uma heresia. Vivendo um momento de um falso politicamente correto, um modelo no qual quando se é contra a maioria, é estar contra a politica divina e incontestável do homem.

Se você defende o governo é de direita, se você defende a família, é homofóbico e vise e versa. Assim desta forma bruta e sem um debate de ideias, vem se criando uma sociedade cada vez mais intolerante, quando na verdade deveríamos sentar todos e nos perguntar o porquê deixamos tais fatos nos tornarem pessoas agressivas, ao invés de vermos uma oportunidade de nos colocarmos no centro da discussão, como oportunidade de crescimento humano.
Falta bom senso de todas as partes, falta não somente o investimento em educação, mas usarmos a que recebemos de nossos pais. O país hoje parece, um amontoado de pessoas tentando escalar uma sobre as outras, buscando sua melhor visão da cidade.

Deixamos o individual, aos poucos ser muito mais importante que o coletivo, nos permitimos vendar os olhos com a soberba do consumismo, como forma de satisfação e direito de quanto mais se tem, mais se pode sobre os outros seres que dividem nossa convivência.

Ao escolher o caminho confortável, acreditamos estar livre de momentos que consideramos desagradáveis. Mas a sociedade que não tem acesso a tais formas de vida, mais cedo ou mais tarde, haveria de cobrar sua parte no bolo. Mostrando assim, que toda forma de exclusão, mesmo sem “saber” que havia sido feita, afeta a cada um de nós.

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segunda-feira, dezembro 2, 2013 - 14:07

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Pablo Gabriel

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