CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
APELO À MISÉRIA
Quem me dera, miséria,
eu fosse parte
de um baluarte de sonho e de quimera.
Pela boca mantém-se assim o povo,
a lavagem é a comida que a si, dera.
Na vergonha de reconhecer-se porco,
ter o rosto metido na sujeira,
enlameado atrás de uma porteira
seu anseio é mantido na espera.
Quem me dera, miséria,
eu me calasse
e ocultasse o meu rosto na janela.
Meus princípios mantêm-me assim exposto.
Sou mau gosto travado na goela.
Quem engole as palavras que eu digo
traz de volta a vontade de lutar,
elas tocam a ferida no umbigo
que o conformismo já ia cicatrizar.
Quem me dera, miséria,
quem me dera,
que de ti eu pudesse me livrar.
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 229 leituras
other contents of joaofelintoneto
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | poemas da obra triptico | 2 | 202 | 12/26/2009 - 04:07 | Português | |
Poesia/Geral | gota d'água | 1 | 205 | 12/27/2009 - 03:29 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | BARRACÃO | 0 | 223 | 04/16/2011 - 18:33 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | POR TRÁS DA MÁSCARA | 0 | 198 | 04/16/2011 - 18:34 | Português | |
Ministério da Poesia/Paixão | UM AMOR | 0 | 227 | 04/16/2011 - 18:34 | Português | |
Ministério da Poesia/Desilusão | APELO À MISÉRIA | 0 | 229 | 04/16/2011 - 18:35 | Português | |
Ministério da Poesia/Fantasia | PERSONAGENS INFANTIS | 0 | 275 | 04/16/2011 - 18:36 | Português | |
Ministério da Poesia/Desilusão | CANTO DE SEREIA | 0 | 241 | 04/16/2011 - 18:37 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | O POEMA QUE EU DEIXEI DE ESCREVER | 0 | 303 | 04/16/2011 - 18:38 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | PEDESTAL DE BARRO | 0 | 245 | 04/16/2011 - 18:42 | Português | |
Ministério da Poesia/Fantasia | TORRE DE BABEL | 0 | 268 | 04/16/2011 - 18:44 | Português | |
Ministério da Poesia/Paixão | A MULHER DA MINHA VIDA | 0 | 266 | 04/16/2011 - 18:45 | Português | |
Ministério da Poesia/Gótico | SEPULTAMENTO | 0 | 869 | 04/16/2011 - 18:45 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O LABIRINTO | 0 | 194 | 04/16/2011 - 18:46 | Português | |
Ministério da Poesia/Desilusão | À DERIVA | 0 | 203 | 04/16/2011 - 18:47 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | UM POUCO MAIS | 0 | 204 | 04/16/2011 - 18:48 | Português | |
Ministério da Poesia/Fantasia | O GRANDE DIA | 0 | 244 | 04/16/2011 - 18:48 | Português | |
Ministério da Poesia/Gótico | EPITÁFIO XIV | 0 | 752 | 04/16/2011 - 18:49 | Português | |
Ministério da Poesia/Fantasia | ETERNA SOLIDÃO | 0 | 202 | 04/16/2011 - 18:50 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | ESPANTALHO MORIBUNDO | 0 | 602 | 04/16/2011 - 18:51 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | FRUTO SEM CASCA | 0 | 611 | 04/16/2011 - 18:51 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | HOMENS DE FUMAÇA | 0 | 532 | 04/16/2011 - 18:52 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | SE FOSSEM SÃOS | 0 | 547 | 04/16/2011 - 18:53 | Português | |
Ministério da Poesia/Desilusão | O FRACASSO | 0 | 563 | 04/16/2011 - 18:53 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | OLHOS DE AZULÃO | 0 | 527 | 04/16/2011 - 18:54 | Português |
Add comment