CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
(Busco a eternidade-num-saco-vazio)
Só basta a eternidade a mim,
Só me basta a eternidade,
Não quero ficar “pra-história”,
Apenas por falar “falas-de-bruxo”,
Nunca ninguém houve “em-tempos”,
Nem teve por nome “chamar-se-eu-mesmo” isto,
Como eu me-chamo de-místico,
Só me basta a eternidade,
Pois que nada me é precioso demais,
Sonhar não é preciso, se o que faço é desperto,
Dormir é o paraíso, porque não dormir
Eu pra sempre,
E aquilo que sonhasse,
Fosse eterno,
Só basta a eternidade a mim,
Continuado já eu me suponho e prolongo
Nisso que digo sem esforço,
É como soltar o ar dos pulmões…
Como sentir o peso do cabelo,
Não o sinto, nem os sonhos pesam,
Penteiam-me os cabelos,
Assim a eternidade é uma condição
Que não me pesa, pois não a tenho,
Não a sinto sob a fronha,
No entanto brinca comigo
E com o meu desejo,
Só basta a eternidade,
A mim que a todo o momento morrerei
De enganos, disfarçado em dia
Que dá luz a tudo e até aos ombros
E aos passos que dei,
Acima de tudo sabendo
Que um dia morrerei, como tudo
Que se parte e se foi,
É isso que os poetas tendem
A ser, parecidos ou iguais ao que flui,
O que me resta é guardar o tempo
Bem dentro, assim como uma flor seca
Se guarda num livro que não se lê,
Soltar o ar e seguir o vento,
Pra parte alguma,
Quanto basta pra ser eterno …
(Busco a eternidade-num-saco-vazio)
Jorge Santos(01/2018)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2485 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Geral | Amonte | 0 | 5.987 | 11/19/2010 - 18:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | jura maré trovata | 0 | 2.769 | 11/19/2010 - 18:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | até ao adeus | 0 | 1.578 | 11/19/2010 - 18:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | poiais terrenos | 0 | 3.316 | 11/19/2010 - 18:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | poiais terrenos | 0 | 1.595 | 11/19/2010 - 18:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | frangalhos de sonhos | 0 | 2.038 | 11/19/2010 - 18:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | tô aqui no sem-fim | 0 | 1.390 | 11/19/2010 - 18:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | salvemos o planeta nosso | 0 | 1.151 | 11/19/2010 - 18:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | adorei o sol | 0 | 2.724 | 11/19/2010 - 18:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Soneto | sonho ou pesadelo | 0 | 1.571 | 11/19/2010 - 18:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Soneto | Panfleto | 0 | 2.111 | 11/19/2010 - 18:18 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | A minha Pátria | 0 | 10.682 | 11/19/2010 - 18:18 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Lembra-me dois Unicórnios … | 0 | 242 | 02/01/2018 - 09:59 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | A dor é púrpura … | 0 | 684 | 02/01/2018 - 09:59 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Travisto-me de aplauso | 0 | 289 | 02/01/2018 - 09:56 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Em lugar primeiro … | 0 | 287 | 02/01/2018 - 09:55 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | As estradas fora d’alcance … | 0 | 713 | 02/01/2018 - 09:52 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Adverso ou controverso | 0 | 2.932 | 11/19/2010 - 18:19 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Parle-moi | 0 | 4.403 | 11/19/2010 - 18:19 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Volto já | 0 | 2.299 | 11/19/2010 - 18:19 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | Sophya | 0 | 2.274 | 11/19/2010 - 18:19 | Português | |
Ministério da Poesia/Intervenção | Do tempo cego | 0 | 1.739 | 11/19/2010 - 18:19 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | Da Paixão | 0 | 1.267 | 11/19/2010 - 18:20 | Português | |
Ministério da Poesia/Intervenção | os míseros não têm mando | 0 | 1.980 | 11/19/2010 - 18:20 | Português | |
Ministério da Poesia/Intervenção | O homem fronha | 0 | 2.111 | 11/19/2010 - 18:23 | Português |
Comentários
Assim a eternidade é uma
Assim a eternidade é uma condição
Que não me pesa, pois não a tenho,
Não a sinto sob a fronha,
No entanto brinca comigo
E com o meu desejo,
Assim a eternidade é uma
Assim a eternidade é uma condição
Que não me pesa, pois não a tenho,
Não a sinto sob a fronha,
No entanto brinca comigo
E com o meu desejo,
Assim a eternidade é uma
Assim a eternidade é uma condição
Que não me pesa, pois não a tenho,
Não a sinto sob a fronha,
No entanto brinca comigo
E com o meu desejo,
Assim a eternidade é uma
Assim a eternidade é uma condição
Que não me pesa, pois não a tenho,
Não a sinto sob a fronha,
No entanto brinca comigo
E com o meu desejo,
Assim a eternidade é uma
Assim a eternidade é uma condição
Que não me pesa, pois não a tenho,
Não a sinto sob a fronha,
No entanto brinca comigo
E com o meu desejo,
Assim a eternidade é uma
Assim a eternidade é uma condição
Que não me pesa, pois não a tenho,
Não a sinto sob a fronha,
No entanto brinca comigo
E com o meu desejo,
Assim a eternidade é uma
Assim a eternidade é uma condição
Que não me pesa, pois não a tenho,
Não a sinto sob a fronha,
No entanto brinca comigo
E com o meu desejo,
Assim a eternidade é uma
Assim a eternidade é uma condição
Que não me pesa, pois não a tenho,
Não a sinto sob a fronha,
No entanto brinca comigo
E com o meu desejo,
Assim a eternidade é uma
Assim a eternidade é uma condição
Que não me pesa, pois não a tenho,
Não a sinto sob a fronha,
No entanto brinca comigo
E com o meu desejo,
Assim a eternidade é uma
Assim a eternidade é uma condição
Que não me pesa, pois não a tenho,
Não a sinto sob a fronha,
No entanto brinca comigo
E com o meu desejo,