Cavaleiro do Amor

Montado em sua garupa,
O virtual mundo imaginário,
Pelas entrelinhas perscruta
Histórias, de amor lendário.

Eis que surge a Dulcineia
Que em desespero de causa
E sem fazer a menor ideia
Seu coração arrasa.

Sempre disposto ao duelo
Lança de sua boca um beijo,
E a Dulcineia num anelo
Deixa-o a arder em desejo.

Ao toque de suas espadas
Lutam mano a mano
Em carícias veladas
Num duelo profano