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Delírio solitário

Eu não sei o que é fazer amor com delírio,
apenas sei provocar a alucinação...
O Outro vejo mergulhar e eu fico de fora
observando a música que componho e que não sinto.
Sei o que é fazer amor com amizade!
O carinho a liderar o gesto, assim como o prazer de dar...
Dar sempre e não esperar nada, porque receber não posso!
Os gestos que ao Outro derretem, a mim empurram-me para observar.
Eu não sei o que é fazer amor com delírio!
Desfaço as roupas como nós que se desatam.
O Outro solta-se e entrega-se ao doce abandono...
Eu solto no alívio da carne as questões que me atormentam.
Enquanto a sós, eu sei que amar com delírio
não é apenas um sonho que sonhei.
Na ponta dos meus dedos eu sinto-o!
A pele que se arrepia solitária por aquele que me neguei...
De olhos cerrados a pulsação livre recorda
que amar com delírio é saltar para uma fogueira!
E enquanto penso em ti ardo e esqueço de observar
que, no prazer, teria sido tua parceira...
O meu orgasmo solitário é mais intenso por ser livre
e por ser livre o meu ventre se entrega e se desfaz em gritos...
O teu nome gemido, nos meus dedos silenciado e mordido,
liberta um sorriso carregado de culpa do meu solitário delírio!
Sei fazer amor com delírio
ser observador participante
Tivesse eu, apenas por uma noite,
trocado o sonho pelo o amante!
Preferi sonhar-te do que te ter
tal era o amor que te tinha,
tal é o delírio que sinto... Sozinha!
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