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Desejo Febril

Chega a noite envolta em trevas, no nevoeiro o silêncio

Rompe a prece os meus lábios, solta num suspiro:

_ Quero que a morte me pinte num paraíso suspenso!

Fecho os olhos devastados pelo tenebroso gemido.

 

O delírio cega a mente, confunde-me com a gravura amada

Entrega-me, prazerosa, ao meu sonho de amor.

Remoinhos crio, num ramo de horas, antes do nascer do dia.

A cada palmo de toque o meu desejo é redentor.

 

No arquear das almas, no turbilhão das voltas,

o suor escorre como lágrimas nascidas no coração.

Febril, deleito-me nas horas de um silêncio contorcionista.

A volúpia conquista o vazio oculto no abandono da razão.

 

Na penumbra a prece suplicante toma-me moribunda em seus lábios

No jogo sedutor da Luz, reclama-te como um eco no ruborizado infinito

O meu ventre ainda que metafórico está pronto para te receber

Na alvorada renascerei, no contorno da aurora sucumbirei a teu pedido!

 

O delírio cega a mente, confunde-me com a gravura amada

Entrega-me, prazerosa, ao meu sonho de amor.

Remoinhos crio num ramo de horas antes do nascer do dia…

 

A volúpia conquista o vazio oculto no abandono da razão.

Febril, deleito-me nas horas de um silêncio contorcionista,

o suor escorre como lágrimas nascidas no coração!

 


Publicado no Blog Boken Wings e no Blog da Rede Socio-Cultural PEAPAZ

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terça-feira, março 15, 2011 - 11:30

Ministério da Poesia :

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Ema Moura

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