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Inexistência


Tênue como o sol no fim das horas,
tua imagem delirante por mim passa.
Tu me olhas, ris, me acenas e choras.
Pra te tornar real nada há que eu faça.


Em teus lábios já não há sons nem movimentos.
Tua forma é nevoenta e desregrada.
Teus cabelos desgrenhados com os ventos
são loucos fios desenhando nas estradas.


Nas desoras os meus olhos também choram...
Tão diversos, temos o mesmo penar:
se teus lábios - sendo vultos - já descoram,
os meus lábios - tão reais - não têm par.

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segunda-feira, maio 30, 2011 - 14:52

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Remisson

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