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Mastigo-te!

Estranha felicidade ao sentir que é possível

diluir-te no meu dia-a-dia e tomar apenas uma dose de ti.

Sim, é verdade que ainda não acabei com o meu vício

Mas já não mudo as cores para as melhor poder digerir.

 

Mastigo-te! Parece-te estranho?

O maxilar já não prende

e o engolir já não custa tanto!

 

Consigo recordar sem tristeza ou amargura

algo que estalava de dentro para fora

Um peso que me embargava a voz

Uma dúvida que não ia embora

 

Sim, é verdade todo o bloqueio tem os seus motivos

Incertezas com as quais não podemos viver

São fios que deixamos enrolados nos tornozelos

São correntes que não se deixam ver.

 

Mastigo-te! Parece-te estranho?

O maxilar já não prende

e o engolir já não custa tanto!

 

O medo da desilusão, que foi um dia a razão,

foi substituído por desprezo pela nossa incompetência

Sim, é verdade existem tarefas do destino a realizar

Passos d’Alma que requerem alguma veemência.

 

Mastigo-te!

Parece-te estranho?

Sim, consigo suportar.

 

Publicado no Blog Broken Wings e no Blog da PEAPAZ

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terça-feira, março 15, 2011 - 12:26

Ministério da Poesia :

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Ema Moura

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