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Modas Literarias

Escrever não é uma pertença
Escrever é estar escrito
atrás das barras em constante sentença.
È invocar uma quinta emenda
Num país que não a tem.
È ser-se extraditado
de um universo complicado.
Não para uma terra de origem
Mas para uma estontetante e longiqua vertigem.
Morre-se vezes sem conta
Nos julgados seguros lugares
Onde quem escreve vai sem segurança, escolta, defesa.
É perigoso morar aqui, nesta habitação social,
entre estas linhas onde se mistura todo o tipo de gente.
Mas escrever é isso mesmo.
É ser todo o tipo de gente.
Caso assim não fosse, não haveria vocabulario
Eu sou o assasino
O escriturario
Sou a minha vida ao contrário.
Sou tudo que repelo
Quero escrever para sempre
Até "que se me " solte o tendão.
Nunca me senti tão igual ao igual do que quando escrevo.
Eu sou o ardina na memoria de quem o pode ter.
Eu trespasso o tempo, a quinta dimensão, em dois segundos.
Vocês leitores do futuro, ler-me-ão
de tão actualizada forma quanto hoje.
Mas certamente com roupas de estilistas de outro tempos.
Felizmente, escrever não tem de combinar com nada.
Infelizmente, escrever só tem de combinar comigo.
 

Carlos Cabecinha

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segunda-feira, fevereiro 21, 2011 - 14:06

Ministério da Poesia :

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