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O teatro

Estreitam-se da nossa Pátria as cercanias,
Cresce a fome com a fuga das divisas, ri a peste.
A Nação, outrora honesta, se rende à tirania
De quem ouro recolhe e de poder se veste.

Queixoso é o povo dessa Lei que o opri me;
A sangria corre solta em cada Estado;
Quem matou se desculpa e se redime:
A Mão do Poder é branca e sem pecado.

Olhem bem, vejam só os desgraçados.
Neros se protegem na armadura
Dos votos que lhes demos. Fazem festa!

Só nos cabem os ossos rejeitados.
O País é um teatro e A Ditadura
É a peça a que assistimos. Nada resta...
 

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quarta-feira, maio 25, 2011 - 17:41

Ministério da Poesia :

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Remisson

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