CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Pois tudo o que se move é sagrado.
Muito mais que estas raízes férreas,
Tudo que é sagrado, penso ver
No ar, que me move o pensamento
Na direcção do céu, mais que raízes,
Estas tão térreas, não que não seja
Dum lugar sagrado, mas o desejo,
É penetrar nos sentidos dos céus,
Que me tiram o fôlego de madrugada,
E ao sol deposto, pois tudo quanto
Se move é sagrado e quando
Está quieto é terra, e dizer que amo,
Não chega, a Terra não entende
Nem eu a entendo, (me desminto)
Muito mais que estas raízes,
Estático é meu corpo e certa
A insatisfação deste pensar de pedra
Feito mas sustenta no meu ar,
As raízes que pensava caírem dos céus,
Meu sustento aqui na Terra,
Num desalinho total de raízes aéreas,
E céus tão meus, mas tão distos,
Quando da terra o céu me arrepia
A pele, mesmo quando não há estrelas,
E nem o céu fala comigo a noitinha,
Dizendo que me ama e sou seu,
Quanto mais estas raízes térreas,
Tíbias e finas…efémeras,brancas…
Joel Matos (18/08/2015
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 4546 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | Serões Ideais | 0 | 1.273 | 01/09/2011 - 20:11 | Português | |
Poesia/Geral | Poemas sem ligação (aparente) | 0 | 1.254 | 01/09/2011 - 20:09 | Português | |
Poesia/Geral | Im@gine | 0 | 1.984 | 01/09/2011 - 20:05 | Português | |
Poesia/Geral | Balada Para um Turco | 0 | 901 | 01/09/2011 - 20:04 | Português | |
Poesia/Geral | Impressões | 0 | 1.023 | 01/09/2011 - 20:02 | Português | |
Poesia/Geral | Talvez Luz | 0 | 1.006 | 01/09/2011 - 20:01 | Português | |
Poesia/Geral | Enredo | 0 | 948 | 01/09/2011 - 19:59 | Português | |
Poesia/Geral | Estaminal Trago | 0 | 1.219 | 01/09/2011 - 19:58 | Português | |
Poesia/Geral | Half | 0 | 1.313 | 01/09/2011 - 19:57 | Português | |
Poesia/Geral | Bonifácio & the Rose | 0 | 672 | 01/09/2011 - 19:55 | Português | |
Poesia/Geral | Lost Priscilla | 0 | 722 | 01/09/2011 - 19:53 | Português | |
Poesia/Geral | Inspiração | 0 | 1.135 | 01/07/2011 - 17:38 | Português | |
Poesia/Geral | Maré Mingua | 0 | 1.247 | 01/07/2011 - 17:36 | Português | |
Poesia/Geral | O da Chave | 0 | 1.199 | 01/07/2011 - 17:02 | Português | |
Poesia/Geral | Teima...Teima | 0 | 1.364 | 01/07/2011 - 17:00 | Português | |
Poesia/Geral | Juntei sobras | 0 | 1.793 | 01/07/2011 - 16:59 | Português | |
Prosas/Lembranças | Feitiço da Terra | 0 | 1.714 | 01/07/2011 - 16:56 | Português | |
Poesia/Geral | Feitiço da Terra | 0 | 1.180 | 01/07/2011 - 16:55 | Português | |
Poesia/Geral | Nem Que | 0 | 916 | 01/07/2011 - 16:53 | Português | |
Poesia/Geral | Flor Bela | 0 | 1.085 | 01/07/2011 - 16:52 | Português | |
Poesia/Geral | Manhã Manhosa | 0 | 1.251 | 01/07/2011 - 16:51 | Português | |
Poesia/Geral | Panfleto | 0 | 643 | 01/07/2011 - 16:49 | Português | |
Poesia/Geral | Pátria minha | 0 | 1.992 | 01/07/2011 - 16:48 | Português | |
Poesia/Geral | Quero fazer contigo ainda muitas primaveras... | 0 | 2.103 | 01/07/2011 - 16:47 | Português | |
Poesia/Geral | O templo | 0 | 982 | 01/07/2011 - 16:46 | Português |
Comentários
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Como é possível.
Como é possível, sem nada
Saber, tudo o que interessa
Ao entendimento, eu saber,
Do que de mim não entenda
Eu,se nem por onde vou,
Me é possível saber, se voo
O voo que posso voar, quedo,
Ou se me convenço, que vou
Onde não posso ir,como é
Possível que me conheça,
Senão num bocado, nesse
Que a ninguém convence,de cabeça
Mais parece que sou todo
Eu que aqui estive e estou
Perante vós, mas não estou
Nem estive, nem sou visto,
Como é possível eu ser nada,
Mais isso e perceber tudo isto,
Como a um cego sem ver,
Eu persiga…
Joel Matos (06/08/2015)
HTTP://namastibet.blogspot.com